Animais e objetos falantes, bigornas e bananas de dinamite
Era de Ouro da animação americana é um período compreendido entre 1928 e 1969, o período abrange o cinema americano e a migração das séries de desenhos para a televisão, indo de um orçamento robusto para um curto orçamento, resultando em uma animação limitada. Destacassem animações da Disney, não só por Mickey Mouse, Pato Donald e afins, mas também pelo primeiro longa-metragem animado, Branca de Neve e os Sete Anões de 1937, outro estúdios criaram animações para concorrer com a Disney como o Fleisher Studios (Betty Boop, Popeye, Superman entre outros), MGM (Droopy, Tom e Jerry, Urso Barney e Screwy Squirrel), Warner Bros. (Pernalonga, Patolino, Gaguinho, etc...). Nessa época se desenvolveu um gênero de humor insano conhecido como zany cartoon.
Nessa época, grandes animados como Chuck Jones, Bob Clampett e Tex Avery foram responsáveis por verdadeiros clássicos da história da animação.
A palavra deriva do italiano cartone e do alemão karton, que descrevem um tipo de papel, a partir do século XIX, começou a ser usado pela revista britânica Punch para definir desenhos de humor, o termo passaria a ser usado também para personagens de tiras de jornal e daria origem ao termo animated cartoon, que no Brasil virou desenhou animado, artistas que produzem tiras ou que trabalham em desenhos acabam sendo chamado de cartunistas, mesmo os que trabalham com estilos acadêmicos como Alex Raymond de Flash Gordon e Hal Foster de Tarzan e Príncipe Valente.
Os personagens desse período obedecem a física dos desenhos animados (cartoon physics, animation physics ou toonforce), o termo é usado para descrever as ações que desafiam as verdadeiras leis da física em desenhos animados de humor, geralmente, os que tem funny animals, ou seja, os animais falantes, um exemplo é recorrente vem dos episódios de Papa-Léguas e Coiote, em pleno ar, ambos adversários estão prestes a cair, no entanto, o Papa-Léguas permanece parado sem cair, o Coiote então, usa uma placa dizendo que ele desafia a lei da gravidade, o pássaro então lhe mostra uma outra placa e diz que "nunca estudou lei", o Coiote cai e se espatifa no chão e aparece ferido, no exemplo, ambos desafiam as leis, uma vez que o Coiote na vida real morreria e não sofreria apenas alguns ferimentos.
Conforme comentei acima, as animações sofreram com o orçamento, nem sempre gerando produtos de qualidade, as antigas animações eram reprisadas junto com as novas, o que garantiu que esses personagens ficassem na memória do público do mundo inteiro.
Na década de 1980, surgem obras que homenageiam a chamada Era de ouro da animação americana.
Em 1981, o escritor americano Gary K. Wolf publicou o livro Who Censored Roger Rabbit? sobre o assassinato de Roger Rabbit, um coelho de uma tira de jornal, Wolf encurta o termo cartoon e chama os personagem apenas de "toons", não achei informações sobre o surgimento do termo.
Em 1984, é lançado pela Steve Jackson Games (mesma empresa de GURPS), o Toon - The Cartoon Roleplaying Game de Greg Costikyan e Warren Spector, o jogo permite que ao jogador criar seu próprio personagem de desenho animado, usando o velho tropo do ator animado visto em Looney Tunes, Pica-Pau, entre outros e a física dos desenhos, o mestre do jogo é chamado de animador, assim como nos desenhos, os produtos usados pelos personagens são fabricados pela empresa Ace (uma alusão a ACME, falarei dela mais para frente), no Brasil, Toon foi publicado pela Devir em 1996 com o título Toon - O RPG do Mundo dos Desenhos Animados, uma curiosidade é que o jogo ganharia um suplemento para personagens inspirados nas produções japonesas (animes, mangás, tokusatsus e games), mas acabou gerando um RPG totalmente diferente, o satírico Defensores de Tóquio de Marcelo Cassaro, tanto que na edição 23 da revista Dragão Brasil foi publicada uma adaptação de Dragon Ball para Toon e Defensores de Tóquio. Curiosamente, de acordo com o site da editora, os autores não podiam usar o termo toon para descrever os personagens. Toon teve vários suplementos ao longo dos anos: Toon Silly Stuff - 1985, Son of Toon - 1985, Toon Strikes Again, Toon: The Cartoon Roleplaying Game (Deluxe Edition) - 1991, incorpora todo o material da edição original, mais Toon Silly Stuff, Son of Toon, and Toon Strikes Again. Tooniversal Tour Guide - 1992, Toon Tales - 1993, Toon Ace Catalog - 1994e Toon Munchkin - 2006.
Em 1985, A Disney e a MGM fizeram um acordo para criar uma atração em seus parques, o Disney-MGM Studios, mas logo as empresas teriam não se entenderiam, gerando uma disputa de anos, em 1986, a Turner Entertainment comprou a MGM, mas logo ela acabou vendendo parte da empresa e ficando apenas com filmes antigos e desenhos da MGM como Tom e Jerry, Droopy e outros, além de alguns curtas da Era de Ouro do Popeye (Fleischer Studios e Famous Studios) da Warner (Looney Tunes e Merry Melodies).
Uma Cilada para Roger Rabbit, ou Who Framed Roger Rabbit no original, é um filme de 1988, que mistura atores reais com personagens de animação. roteirizado por Jeffrey Price e Peter S. Seaman, dirigido por Robert Zemeckis e produzido por Steven Spielberg. O filme conta a história de um coelho de desenho animado (diferente do livro, onde ele era um personagem de tiras), acusado de matar o empresário, Marvin Acme, o dono da Corporação ACME. Wolf gostou tanto do filme que publicou um livro que dava sequência ao mesmo, Who Wacked Roger Rabbit?, publicado em 2013.
O filme é uma produção da Tochstone Pictures e da Amblin Entertainment de Spielberg, uma subsidiária da Walt Disney (que comprou os direitos ainda em 1981) e apresenta vários personagens famosos dos desenhos animados, como Mickey Mouse, Pernalonga, Donald, Patolino, Dumbo, Pica-Pau, Betty Boop (que aparece em preto e branco, embora tivesse momentos coloridos durante a sua história) e outros.
A premissa do filme não é exatamente nova, como mencionei acima, os Looney Tunes e o Pica-Pau, já haviam sido retratados como "atores", além disso houveram produções mistura animações e live-action.
Warner e Disney exigiram que ambas tivessem o mesmo número de personagens originais no filme.
Por conta dos direitos autorais, os personagens de outras empresas não aparecem na quadrinização do filme publicado pela Marvel.
A Corporação ACME era uma piada dos animadores da Era de Ouro da animação com empresas do mesmo que apareciam em listas telefônicas e até mesmo em materiais utilizados na animação, embora a Disney tenha usado em uma outra ocasião, a empresa recorrente em suas produções é a AJAX, atualmente, ACME é usada apenas pela Warner Bros.
Em 1989, a Disney iniciou uma série de curtas de Roger Rabbit para os cinemas, o personagem também aparecem em atrações, como a já citada Disney-MGM Studios e histórias em quadrinhos.
O veterano Chuck Jones trabalhou na animação do filme, mas não gostou do resultado.
Ao todo foram lançados 3 curtas coproduzidos pela Amblin, curiosamente, a Disney conseguiu a autorização da Turner para usar o Droopy.
Em 1989, é lançado o especial The Betty Boop Movie Mystery, escrito por Ali Marie Matheson e dirigido por George Evelyn, com estilo puxado para os curtas originais com a participação de Koko, o palhaço e Bimbo.
Em 1990, é lançada pelo canal CBS, a animação, uma produção da Amblin Entertainment (tendo Spielberg como produtor executivo), Warner Bros. Animation e TMS Entertainment, a série conta com personagens nitidamente inspirados nos Looney Tunes, os Looney Tunes também aparecem como professores desses novos personagens na "Looniversidade Acme". Embora não seja nomeado, nem tenha seu rosto retratado, Roger Rabbit fez duas aparições na série, nos episódios New Character Day de 1991, escrito por Sherri Stoner e Eddie Fitzgerald e Buster and Babs Go Hawaiian de 1992, escrito por Renee Carter, Sarah Creef, Amy Crosby. Personagens como Bosko e sua namorada Honey, Foxy e sua namorada Roxy (que lembram Mickey e Minnie) e Goopy Geer (que lembra o Pateta), criações de Rudolf Ising e Hugh Harman para o estúdio de Leon Schlesinger (que seria comprado pela Warner), os dois foram ex-funcionários da Disney, esses personagens também aparecem em preto e branco como Betty Boop em Roger Rabbit.
Também em 1990, é lançado Tom & Jerry Kids, uma co-produção da Hanna-Barbera e a Turner international de Ted Turner, a dupla de gato e rato criadas por Bill Hanna e Joe Barbera para a MGM (que seriam demitidos em 1957, fazendo que fundassem o próprio estúdio) aparecem em versão infantil, contudo, Spike continou adulto e com o filho Tyke, Droopy, criado por Tex Avery (que também criou vários personagens para a Warner como Patolino e Hortelino ), reaparece também com um filho chamado Dripple, Uma Cilada para Roger Rabbit já havia prestado uma homenagem a Avery, além da aparição de Droopy em um elevador, a esposa de Roger Rabbit, Jessica, guarda semelhanças como Red, a apimentada versão de Avery para o conto da Chapeuzinho Vermelho, a série animada também homenageia o autor com a presença de Wolfie (o Lobo Mau que havia estreado em um curta do Droopy) e da senhorita Vavoom, que era basicamente a Red como outro nome, o design foi criado por Preston Blair, que havia trabalhado em Fantasia da Disney, anos mais tarde, Blair iria trabalhar na Hanna-Barbera e ficaria conhecido por livros sobre como produzir animações.
Arte de Preston Blair, a personagem nada mais é que Red, só que com cabelos loiros.
Documentário de Rodolfo Mieskalo sobre o animador Tex Avery.
Em 1991, a Turner compra a Hanna-Barbera, além de Droopy, o personagem Blast-Off Buzzard de uma série da Hanna-Barbera nos anos 70 também ganha um segmento na série, a Hanna-Barbera havia produzido um desenho de Tom & Jerry em 1972, onde surgiria a gravata borboleta usada pelos personagens nessa série, Droopy, o Lobo e o Urso Barney haviam voltando em 1980 numa série do gato e do rato produzida pela Filmation, em 1993, Droopy ganhou uma série própria, Droopy, Master Detective, inspirado nos filmes noir (tendo inclusive um episódio inspirado em O Falcão Maltês de Dashiell Hammett), outro personagem resgatado da MGM foi Screwy Squirrel, criado por Tex Avery, nessa série, seu nome é alterado para Screwball. Em 1992, a Turner funda o canal Cartoon Network, exibindo animações que possuía em seu acervo (MGM, Looney Tunes, Merrie Melodies, Popeye e Hanna-Barbera), em 1996, a Turner é comprada pela Warner Bros. que permite mais clássicos da Warner, além de personagens da DC Comics. Em 2000, é criado o canal Boomerang, que passa a abrigar as animações clássicas, na América Latina, o Boomerang mudou seu formato, abrigando séries infanto-juvenis, para, em 2008, surgiu um novo spin-off, o Tooncast, apenas para a América Latina, o Tooncast é uma nova versão do Boomerang, o Boomerang foi reformulado novamente, voltando a exibir desenhos, mas não todos os clássicos, contudo, produções novas de Looney Tunes, Scooby Doo e Corrida Maluca fazem parte do acervo.
Em 1992, Ralph Bakshi lançou o filme Cool World, assim como Roger Rabbit, o filme misturava live-action e animação, o filme conta a história do veterano de guerra Frank Harris, que é transportado para um mundo chamado Cool World, onde vivem toons, o quadrinista Jack Deebs (Gabriel Byrne) e a sensual Holli Would, um desenho que ganha forma humana (interpretada pela atriz Kim Bassinger), o filme teve intromissão da Paramount Pictures e o resultado não agradou a Bakshi, o filme divide opiniões até os dias atuais
Em 1993, a Amblin produziu uma série com inspiração maior na Era de Ouro, os protagonistas eram os "irmãos Warner" Yakko, Wakko, and Dot, que seriam personagens criados em preto e branco nos anos 30 no estúdio Termite Terrace (um apelido que o estúdio da Warner Bros recebeu dos funcionários) e engavetados pela Warner, diferente de Tiny Toon, a série era composta por curtas protagonizadas por outros personagens (embora aparecem juntos em cameos), também teve a participação de um personagem real da Era de Ouro, Buddy. a série tem uma outra personagens inspirada em Red, Helo Nurse (em português Olá, Enfermeira), assistente do Dr, Otto Scratchansnif. a série gerou um spin-off, Pinky e o Cérebro, protagonizado pela dupla de ratos de laboratório que eram coadjuvantes em Animaniacs, em 1999, a dupla estrelou uma nova série com Elmyra (chamada no Brasil de Felícia, personagem inspirada em Elmer ou Hortelino), que também havia aparecido em Animaniacs, inclusive em um curta com a dupla, além disso, a garotinha Mindy guardava semelhanças como Elmyra. no desenho havia também uma "veterana", "Slappy Squirrel", a avó de um esquilo, mas na verdade, Slappy era uma versão feminina (nem um pouco disfarçada) de Srcrewy. No episódio "The Girl With The Googily Goop", os irmãos Warner aparecem com Googi Goop dos estúdios Fleichman, uma clara paródia a Betty Boop, tanto que chamaram a atriz Desirée Goyette, que interpretou Betty no especial The Romance of Betty Boop de 1985.
Em 1993, a Disney lança a série Bonkers, a série era protagonizada por um gato de desenho animado e um policial humano e trazia a participação de personagens da própria Disney como o Professor Ludovico, Bonkers algumas fontes dizem que foi criado após a Disney não conseguir direitos para uma série animada de Roger Rabbit.
Também em 1993, é lançado a série animada The Twisted Tales of Felix the Cat (exibido no Brasil pela Record com As Aventuras do Gato Félix), produzida pelo estúdio Film Roman, a série retoma boa parte do humor do Gato Félix original, bem como de outros estúdios como o Fleischer Studios, contudo, a segunda temporada foi bastante irregular, se inspirado na versão dos anos 50 (embora sua bolsa mágica já havia aparecido antes) pelo quadrinista Joe Oriolo, que se tornaria dono do personagem, a série foi produzida por um herdeiro, seu filho Don, a série teve apenas 21 episódios (embora sejam fragmentados, ou seja, cada episódios poderia ter 2 ou 3 curtas). Félix não é exatamente um personagens da Era de Ouro, ele é da era anterior, das animações mudas e em preto e branco (da mesma forma que os filmes live-action também eram), surgiu em 1919, sua criação foi atribuída a Pat Sullivan, mas atualmente, Otto Mesmer é creditado como verdadeiro criador Félix gerou diversos criadores como o Oswald the Lucky Rabbit e Mickey Mouse, criados por Walt disney e Ub Iwerks, no TV Tropes, o termo para personagens nesse estilo é Inkblot Cartoon Style.
A popularidade de Félix foi caindo com a chegada das animações falantes e coloridas, Sullivan chegou a se negar a colocar som e cores, mas isso acabou acontecendo, sua última aparição nos cinemas foi em 1936 pelo Van Beuren Studios, que produziu apenas 3 curtas, o personagem permaneceu em tiras de jornal pela King Features Syndicate, primeiro por Sullivan e depois por Mesmer, Joe Oriolo viria a assumir as tiras nos anos 50 e produzir com o irmão de Pat Sullivan, William O. Sullivan, uma série animada em 1959, embora seja uma série que mude totalmente o personagem, o manteve vivo por muito tempo, Oriolo ainda continuou desenhando quadrinhos para editoras como Dell e St. John. Nos anos 80, Félix aparece como um gato mudo de Betty Boop em uma tira da King Features produzida pelos filhos de Mort Walker (Recruta Zero), a tira lembra Garfield, com Félix fazendo um papel parecido.
A série de 1993 resgata um estilo próximo não só dos desenhos originais, como os do Fleischer Studios, mas com elementos da série dos anos 50 como a bolsa mágica, a segunda temporada chegou a trazer personagens da série dos anos 50, desagradando a equipe. Timothy Björklund que fez storyboard para The Betty Boop Movie Mystery, também trabalhou em The Twisted Tales of Felix the Cat.
A popularidade de Félix foi caindo com a chegada das animações falantes e coloridas, Sullivan chegou a se negar a colocar som e cores, mas isso acabou acontecendo, sua última aparição nos cinemas foi em 1936 pelo Van Beuren Studios, que produziu apenas 3 curtas, o personagem permaneceu em tiras de jornal pela King Features Syndicate, primeiro por Sullivan e depois por Mesmer, Joe Oriolo viria a assumir as tiras nos anos 50 e produzir com o irmão de Pat Sullivan, William O. Sullivan, uma série animada em 1959, embora seja uma série que mude totalmente o personagem, o manteve vivo por muito tempo, Oriolo ainda continuou desenhando quadrinhos para editoras como Dell e St. John. Nos anos 80, Félix aparece como um gato mudo de Betty Boop em uma tira da King Features produzida pelos filhos de Mort Walker (Recruta Zero), a tira lembra Garfield, com Félix fazendo um papel parecido.
A série de 1993 resgata um estilo próximo não só dos desenhos originais, como os do Fleischer Studios, mas com elementos da série dos anos 50 como a bolsa mágica, a segunda temporada chegou a trazer personagens da série dos anos 50, desagradando a equipe. Timothy Björklund que fez storyboard para The Betty Boop Movie Mystery, também trabalhou em The Twisted Tales of Felix the Cat.
Em 1995, a Dark Horse chegou a publicar uma revista em quadrinhos do Droopy, escrita e desenhada por Brian Lemay, com arte-final de Greg Hyland, a revista teve 3 edições e era mais fiel aos curtas clássicos e contou com a presença do Lobo e Red.
Em 1997, é lançada a série The Wacky World of Tex Avery (No Brasil, O Louco de Tex Avery), produzido pela DIC, o projeto foi aprovado pela filha de Tex Avery, Nancy, que também trabalha com animações, mas o resultado foi bem aquém, a série não pode usar suas criações para Warner, MGM e Universal, resultando em personagens levemente inspirados em suas criações.
Em 2006, a Disney recupera os direitos de Oswald the Lucky Rabbit, um antecessor do Mickey Mouse que estava na Universal, após um acordo pelo contrato do locutor esportivo Al Michaels, que saaiu do ABC Sports da Disney, para o NBC Sports da NBCUniversal. Em 2010, é lançado o jogo Epic Mickey para Nintendo Wii, que lembra os curtas clássicos e quadrinhos do Mickey por Floyd Gottfredson e traz a presença de Oswald, curiosamente, o jogo teve direção de Warren Spector, o mesmo de Toon RPG. Em 2012, é lançado o jogo Epic Mickey 2 para PlayStation 3, Wii, Xbox 360, Wii U, PlayStation Vita e Windows.
Em 2010, o StudioMDHR, um estúdio canadense de desenvolvimento de jogos independentes, formado pelos irmãos Chad e Jared Moldenhauer, começou a desenvolver o jogo Cuphead, inspirado nas animações clássicas da Disney, Fleischer Studios, embora tenha sido anunciado em 2014, o jogo só teve lançado em 2017 para plataformas da Microsoft: Windows e Xbox One, em 2018, ganhou um port para Mac Os da Apple.
Em julho de 2019, a Netflix anunciou que terá uma série animada baseada em Cuphead, The Cuphead Show!. Também em 2019, foi anunciada a série Tooned Out, misturando animação e live-action, trazendo personagens de Looney Tunes e Droopy, com direção de Robert Zemeckis e estrelada por Christopher Lloyd e prevista para ser exibida no HBO Max.
Em 2010, o StudioMDHR, um estúdio canadense de desenvolvimento de jogos independentes, formado pelos irmãos Chad e Jared Moldenhauer, começou a desenvolver o jogo Cuphead, inspirado nas animações clássicas da Disney, Fleischer Studios, embora tenha sido anunciado em 2014, o jogo só teve lançado em 2017 para plataformas da Microsoft: Windows e Xbox One, em 2018, ganhou um port para Mac Os da Apple.
Em 2015, um novo RPG inspirado nos antigos cartuns foi lançado Toonzy! de Greg Johnson, Michael Betancourt, Allen Lewonski e Jerry Joe Seltzer.
Em julho de 2019, a Netflix anunciou que terá uma série animada baseada em Cuphead, The Cuphead Show!. Também em 2019, foi anunciada a série Tooned Out, misturando animação e live-action, trazendo personagens de Looney Tunes e Droopy, com direção de Robert Zemeckis e estrelada por Christopher Lloyd e prevista para ser exibida no HBO Max.
Em 2020, a Warner lança duas séries para streamings: Looney Tunes Cartoons para o HBO Max e um reboot de Animacs em parceria com a Amblin para o Hulu.
Fontes e referências
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