Flash Gordon por Edgar P. Jacobs


Em 1942, com a ocupação da Bélgica pelos nazistas, a publicação das pranchas dominicais de Flash Gordon (chamado de Gordon l'Intrepide) de Alex Raymond foi interrompida na revista Bravo, a solução adotada pelo periódico foi encomendar o termino da história para Edgar P. Jacobs (1904-1987), Jacobs fez apenas cinco pranchas, quando pararam de publicar a série. Anos antes, em 1938, isso havia acontecido na Itália fascista, onde Guido Fantoni ilustrou histórias de Flash Gordon, Fantasma e Mandrake.

Curiosamente, Jijé também ilustrou Superman para a revista Spirou pela mesma razão.

No ano seguinte, iniciou uma nova série Le Rayon U, nitidamente inspirada em Flash Gordon, com personagem bastante parecidos fisicamente com os da série americana  (tal qual aconteceu com a história brasileira do Mandrake), seguindo um estilo realista como o de Alex Raymond, mas como uma trama diferente, mostrando uma expedição científica em busca de um mineral raro por habitantes de um planeta distante, basta lembrar que George Lucas criou Star Wars depois de não pode dirigir um filme sobre Flash Gordon. Posteriormente, Jacobs trabalharia com Hergé em Tintin, adotando o estilo "linha clara" (mais estilizado), cuja criação é atribuída a Hergé, que teve George McManus de Bringing Up Father/Pafúncio e Marocas como uma de suas inspirações. Em 1946, Jacobs criou sua série mais famosa, Blake et Mortimer para a revista Tintin.








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