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Heróis Marvel e DC em quadrinhos made in Brazil
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Histórias de heróis Marvel e DC produzidas no Brasil ao longo dos anos.
Cavaleiro Negro (Black Rider no original) é um cowboy criado em 1948 por Syd Shores para Timely Comics (primeiro nome da Marvel). O personagem foi publicado até 1955, quando a editora já se chamava Atlas. Entre 1970 e 1972, foi republicado na revista Western Gunfighters, onde foi chamado de Black Mask. O personagem voltou a aparecer na década de 2000, tendo até uma versão moderna.
No Brasil, o cowboy estreou no Gibi Mensal do jornal O Globo e continuou sendo publicado nas revistas Biriba Mensal e Shazam!. Em 1952, Roberto Marinho resolve fundar uma editora, e inicialmente queria que esta também se chamasse Globo. Porém havia uma editora de mesmo nome no Rio Grande do Sul (a Livraria do Globo) e a editora de Marinho veio a se chamar Rio Gráfica Editora ou RGE, como ficou conhecida. Nos anos 80, Marinho comprou a editora gaucha e pode enfim usar o nome Editora Globo.
Pela RGE, o Cavaleiro Negro ganha uma revista solo que não só publicava apenas o cowboy da Marvel mas também outros heróis da Masrvel como Kid Colt e Texas Kid. Também foram feitos outros personagens como Flecha Ligeira da Magazine Enterprises, personagem que com fim das histórias americanas, a editora iniciou uma produção local por artistas como Evaldo Oliveira, Walmir Amaral, Lutz, Juarez Odilon e José Menezes, o mesmo ocorreria com o Cavaleiro Negro, que seria desenhado por Walmir Amaral, Milton Sardella, Juarez Odilon, Flavio Colin, entre outros. A editora também adaptou histórias e capas de Durango Kid (personagem interpretado por Charles Starrett em 65 filmes pela Columbia Pictures e que teve histórias em quadrinhos pela Magazine Enterprises, no Brasil foi publicado na própria revista como Durango Kid e pela Ebal na revista Nevada) e do cowboy Gringo (ou Ringo) do estúdio espanhol Selecciones Ilustradas. A revista foi publicada até 1972, totalizando 245 edições.
Kid Colt e Texas Kid por Walmir Amaral.
Apesar de terem visuais parecidos, Durango Kid e Cavaleiro Negro são diferentes, a identidade civil de Durango Kid, Steve, luta se necessário, já o Dr. Matthew Masters finge ser um fracote, tal como Don Diego/Zorro e Clark Kent/Superman.
A capa de Charles Starrett as The Durango Kid #37 (abril de 1955), arte Fred Guardineer, usada em Cavaleiro Negro #45 (maio de 1956)
A capa de Charles Starrett as The Durango Kid #39 (junho/junho de 1955), arte Fred Guardineer, usada em Cavaleiro Negro #46 (agosto de 1956)
A capa de Charles Starrett as The Durango Kid #41 (outubro/novembro de 1955), arte Fred Guardineer, usada como capa da revista Cavaleiro Negro #48 (agosto de 1957)
Cavaleiro Negro #178, capa de Walmir Amaral
O Capitão Marvel foi criado em 1939 por Bill Parker e C. C. Beck para a Fawcett Comics. O personagem estreou no Brasil em 1943 na revista Gibi Mensal #34 (Outubro de 1943) com capa desenhada por Gutemberg Monteiro. Curiosamente, a sua irmã, Mary Marvel criada em 1942, estreou no país um mês antes dele, em O Guri #79 do Diários Associados. Shazam! o herói e sua família continuam sendo publicados nas revistas do jornal, até que em 1954 ganham um outro título mensal, a Marvel Magazine 1954. No ano seguinte, é a vez da revista solo do Capitão: Capitão Marvel Magazine, a revista Biriba se funde com a revista Shazam!, tornando-se Biriba-Shazam! pela RGE (com a numeração continuando de onde a Shazam! parou) . No ano seguinte, é a vez da revista solo do Capitão: Capitão Marvel Magazine, inspirada Captain Marvel Adventures, conforme expliquei em outro post. Em 1953, a National Periodical Publications (atual DC), processou a Fawcettt, alegando que o Capitão Marvel era plágio do Superman, No Reino Unido, foi criado o Marvelman para substituí-lo. No Brasil, as revistas da Família Marvel ainda tinham material para publicar. Curiosamente, em 1956, a RGE passa a comprar as histórias do Marvelman e o rebatizada de Jack Marvel. No Brasil, as letras MM foram omitidas no uniforme do herói.
O Tocha Humana original também surgiu em 1939. O androide foi criado Carl Burgos, sua estréia no país se deu em Gibi Mensal #168 (junho 1940). Ele foi publicado nas revistas O Guri, O Globo Juvenil, Biriba e Shazam!. Já pela RGE, foi publicado em Almanaque Shazam! e Biriba-Shazam!. Nos Estados Unidos, deixou de ser publicado em 1954 e no Brasil, parece suas histórias originais foram publicadas até 1955. Em 1964, a RGE publicou o Almanaque do Globo Juvenil, com capa assinada por Gutemberg Monteiro. A revista apresentou a história "A volta de um grande herói", nela o Capitão Marvel encontra o Tocha Humana preso e envelhecido (os autores não deviam saber que se tratava de um androide) e ambos lutam contra o vilão Cobra (Python no original), a história foi totalmente produzida no país, desenhada por Rodriguez Zelis, embora seja um crossover de personagens pertencentes a empresas diferentes, ambos parecem viver em um mesmo universo, ao que tudo indica, a editora publicou o Marvelman até 1966 e a Família Marvel até 1968. O Tocha Humana voltaria a ser publicado no país pela Ebal, em 1971 em histórias do Namor (antigo inimigo e aliado na Era de Ouro), a Família Marvel voltaria dois anos depois na revista "Super-Heróis - Capitão Marvel exclama Shazam!", a palavra mágica, Shazam! era o nome original da nova revista no país de origem, agora pela DC Comics, o personagem também voltaria a ter um seriado e até mesmo um desenho animado. Marvelman só voltaria ao país em 1989, já como Miracleman por Alan Moore, sendo publicado em quatro edições pela editora Tannos.
Capitão América e Namor, heróis dos tempos da Timely (que agora se chamava Marvel) retornaram ao país em 1967, uma ação em conjunto entre os Postos Shell, a TV Bandeirantes, a Apla e EBAL que trouxeram o bloco animado Clube Marvel Super Heróis (The Marvel Super Heroes no original), produzido pelo Grantray-Lawrence Animation. Nele eram apresentadas as séries Capitão América, Namor, Homem de Ferro, Thor e Hulk, que também ficariam conhecidos Super Heróis Shell por conta das revistas editadas pela EBAL e distribuídas pelos postos. Popularmente, as séries ficaram conhecidas como "Desenhos Desanimados da Marvel", graças a animação limitada. A maioria dos episódios era montada de quadros das histórias em quadrinhos através do processo de xerografia.
Embora seja a primeira a citar o nome da Marvel, a Ebal não foi a primeira a publicar o material como o novo nome da editora: a La Selva, de Vito La Selva, já havia publicado histórias com o selo Marvel em suas revistas de terror antes de 1967. Nem foi a única, a editora apenas comprava alguns títulos, Homem-Aranha só estrearia em 1968 na revista do Poderoso Thor também por intermédio de um desenho animado, novamente exibido no mesmo ano pela TV Bandeirantes. Ainda em 1968, a Gráfica Editora Penteado (GEP) lança a revista Edições Gep. A revista marcou a estréia dos X-Men no país, embora eles não fossem desconhecidos do público. Eles já haviam aparecido no desenho do Namor como Allies for Peace, substituindo o Quarteto Fantástico, que estavam licenciados na Hanna-Barbera. O episódio era baseado em uma história publicada em Fantastic Four Annual #3 (1965), e por essa razão, o desenho do Namor não era uma cópia idêntica as HQs. Curiosamente, na série animada do Quarteto Fantástico, Namor foi substituído por um Capitão Ersatz (termo cunhado no site TV Tropes para substitutos parecidos com os originais), o príncipe Triton (não confundir com o personagem de mesmo nome dos Inumanos). O retorno de Namor nos quadrinhos da Marvel se deu em Fantastic Four #4 (Maio de 1962). Stan Lee e Jack Kirby recriaram os confrontos de Namor e o Tocha Humana (dessa vez representado pelo adolescente Johnny Storm). A primeira edição trouxe uma história publicada em Uncanny X-Men #7 e além da equipe de mutantes, no mix foram publicadas histórias do Capitão Marvel (Mar-Vell) e do Surfista Prateado (cuja primeira história publicada no país foi um encontro com Hulk publicado pela Ebal, sua primeira aparição no Quarteto Fantástico só seria publicada em 1974 na revista do Homem-Aranha).
Artistas como Monteiro Filho e Eduardo Baron (cocriador do Judoka) e até mesmo Eugênio Colonnese, fizeram capas de heróis da Marvel e da DC para a EBAL.
Arte de Monteiro Filho
Arte de Eduardo Baron (assinada)
Arte de Eugênio Colonnese
A Gep alegou ter autorização da Apla para criar histórias locais dos X-Men. A mais notória foi "Os X-Men enfrentam Thor, o Viking", publicada em Edições Gep #8 (1969), escrita por Gedeone Malagola (que chegou a fazer histórias de Millie the Model como Lili, a Garota Modelo) e desenhada por Walter S. Gomes. A história apresenta um encontro dos X-Men com uma versão alternativa do Thor, o deus do trovão (a versão original da Marvel já havia aparecido em um crossover dos mutantes com Os Vingadores em Edições Gep #3), em Raio Negro #15 (1968).
O Raio Negro, criado por Malagola, encontra com Unus, um inimigo dos X-Men (e que parece ter se tornado um herói nesse inusitado crossover), com a origem inspirada em Hal Jordan, no Lanterna Verde da Era de Prata. Raio Negro é esteticamente parecido com o Ciclope (embora o autor negasse, dizendo ter se inspirado em Slits, vilão de Terry e os piratas de Milton Caniff, muito embora, deve-se registrar que o Ciclope possui poderes e visual parecido com O Cometa, criado em 1940 por Jack Cole e de propriedade da Archie). Em edições Gep #18 e #19, Malagola publicou duas histórias do Raio Negro. A revista teve 23 edições, sendo cancelada em 1970. Os X-Men ficaram anos sem ser publicados no país, até 1979, quando a RGE pegou parte da licença da Marvel (a outra havia ficado com a Abril), a fase escolhida foi a de Chris Claremont (roteiro) e Dave Cockrum (desenhos), a fase inicial foi republicada pela Abril e pela Panini, inclusive com histórias que não foram publicadas pela Gep, já fase de Roy Thomas (roteiro) e Neal Adams (desenhos) só seria publicada pela Abril em Capitão América (1986-1987) e Panini em Os Maiores Clássicos dos X-Men #5 (2008) e Coleção Histórica Marvel: Os X-Men (2014).
Terry and the Pirates Comics #26, Harvey Comics
(Abril 1951), arte de Lee Elias (ex-assistente de Caniff)
Em 1969, a editora Trieste de Estevão La Selva (herdeiro de Vito La Selva, falecido no ano anterior) lança a revista Nick Fury, Agente da S.H.I.E.L.D com histórias ilustradas por Jim Steranko. O personagem havia estreado um anos antes na Ebal, em histórias do Capitão América oriundas de Tales of Suspense. A La Selva optou pela mesma estratégia que a Gep e publicou histórias locais: “Chantagem!", "A Ameaça" e "Nick Fury Encontra Xenia", todas com 7 páginas cada.
Nick Fury encontra Xenia, Nick Fury, Agente da S.H.I.E.L.D. #6 (outubro de 1969)
Em 1970, a Ebal publica a revista especial Chamada Geral - Epopéia, roteirizada por Pedro Anísio e desenhada por Eugênio Colonnese . Nela é publicado um dos maiores crossovers das histórias em quadrinhos. Aparecem: Popeye, Mickey, Superman, Batman, Gavião Negro, Elektron, Robin, Aquaman, Capitão América, Demolidor, Zorro (Lone Ranger), Buck Rogers, Pernalonga, Tom & Jerry, Hortelino Troca-Letras, Wilma Deering, Novos Titãs, O Judoka, Lúcia, José de Anchieta, Fernão Dias Pais, Dom Pedro I, Chapeuzinho Vermelho, Flash Gordon, Dale Arden, Zarkov, Tarzan, Jane, Chita, Pedro Álvares Cabral, Dr. Huer, Lois Lane, Dom João, Branca de Neve e os Sete Anões, Lobo Mau, Peter Pan, Aqualad, Superboy, Jonathan Kent, Martha Kent, Sharon Carter, Agente 13, Supermoça (Pré-Crise), Arqueiro Verde, Lanterna Verde (Hal Jordan), Mulher-Maravilha, Minnie, Olívia Palito, Mandrake, Lothar, Narda, Moça-Maravilha, Kid Flash, Thor, Otacílio Costa d´Assunção Barros (o Ota) e Adolfo Aizen .
No ano seguinte, Nick Fury aparece em Irma La Douce, escrita e desenhada por Floriano Hermeto de Almeida Filho e publicada em O Judoka #27.
A exemplo do Surfista Prateado, as histórias originais do Nick Fury na Segunda Guerra (iniciadas em Sgt. Fury and his Howling Commandos em Maio de 1963) só seriam publicadas em 1972 pela editora Paladino da família Fittipaldi, no mesmo ano, a Trieste republicou as histórias de Nick Fury: Agent of S.H.I.E.L.D. em Nick Holmes (um personagem de Alex Raymond cujo nome original era Rip Kirby).
Em 1984, a Marvel lança a mini-série Marvel Super Heroes Secret Wars (12 edições), a mini-série teve a participação de vários heróis e vilões da editora lutando em um planeta criado uma entidade cósmica chamada Beyonder, idealizada pelo roteirista e editor Jim Shooter. A mini-série foi publicada por um ano em parceria com a fabricante de brinquedos Mattel. Em 1986, a Gulliver resolveu lançar a série no país com parceria com a Editora Abril, editora que então publicava Marvel no Brasil. Contudo, a cronologia na Abril estava atrasada, a opção foi fazer alterações nas histórias, tanto nos desenhos, quanto nos roteiros. Marcelo Campos estava entre os desenhistas que alteraram a história original. A Abril produzia muitas capas por artistas brasileiros, entre eles estavam Watson Portela (que chegou a desenhar histórias da Misty, a sobrinha de Millie the Model), Mozart Couto, Carlos Mota e Donizete Amorim, isso durou até a entrada da Panini Brasil, editora de origem italiana que assumiu os títulos da Marvel e da DC nos anos 2000. Marcelo Campos foi um dos primeiros agenciados pelo Art&Comics (estúdio de Hélcio de Carvalho e Jotapê Martins que cuidava das revistas da Marvel e da DC) para desenhar para o mercado americano, porém sabe que já haviam brasileiros que prestaram serviço pra fora, como o já citado Gutemberg Monteiro, desenhou para as editoras Warren, Archie e Harvey. De acordo com Campos, ele chegou a produzir histórias locais de oito páginas de heróis Marvel para serem publicadas pela Abril, mas essas histórias não chegaram a ser publicadas.
Entre 1994 e 1995, a Abril publicou a revista Batman - O Desenho da TV, a revista trazia principalmente histórias oriundas da revista Batman Adventures, criada para aproveitar o sucesso do desenho Batman: The Animated Series, produzida por Bruce Timm, que era exibida pelo SBT. A maior parte das histórias eram desenhadas por Mike Parobeck (1965-1996) e arte-finalizadas por Rick Burchett. Em 1996, a Ediouro publicou a revisita Adoro Ler Batman, a revista era um misto de revista de passatempos com histórias em quadrinhos e também trazia histórias produzidas por Parobeck, nela até apareciam versões de outros heróis como Lanterna Verde e Capitão Marvel, essas histórias eram bem diferentes das versões apresentadas anos depois nos desenhos produzidos por Timm, que ficaram conhecidos como DC Animated Universe. Aluir Amancio, desenhista conhecido pelos trabalhos em Turma da Mônica e Disney nas editoras Globo e Abril, afirma que Elizabeth de Fiore, diretora do Grupo Abril, planejava uma produção brasileira baseada na série, as histórias seriam quadrinizações de episódios da animação. Apesar do projeto não ter sido aprovado pela Warner Bros, o traço de Amancio interessou a Bruce Timm e os demais produtores. O brasileiro então foi convidado para ilustrar a revista Superman Adventures e também para integrar a produção das séries.
versão francesa da revista publicada pela Ediouro
Marcelo Campos também declarou ter feito testes para Superman Adventures, porém, outro artista já havia sido contratado, logo depois chegou a ser convidado para arte-finalizar a revista Justice League Unlimited, porém teve que recusar, já que arte-finalizava os desenhos de Ivan Reis em outros títulos.
Artes de Batman do Futuro por Marcelo Campos
De acordo com Paulo Agria, tradutor e pesquisador de quadrinhos Marvel, havia planos mais ousados, a Abril também tinha feito projetos para a DC de uma Liga da Justiça futurista e Conan e Homem-Aranha 2099, o agenciador David Campiti da agência Glass House Graphics, também tinha um projeto de histórias da Marvel ilustradas por artistas brasileiros, semelhante a Heróis Renascem (que foi produzida pelos estúdio WildStorm de Jim Lee e Extreme Studios de Rob Liefield) que teriam roteiros fornecidos pela própria agência, o próprio Campiti chegou a arriscar como roteirista em Hero Alliance (publicado pelas editoras Elipse e EBAL como Crepúsculos dos Super-Heróis) e Terra-1 da própria Abril, com desenhos de Carlos Mota, Mike Deodato e cores Alexandre Jubran.
De acordo com leitor Kleber Portilho Batista uma webcomic foi produzida em 2001 para um site da editora no Portal Zip, roteirizada por Sérgio R. Ferreirinho (ex-gerente de marketing da Abril Jovem) com desenhos de Fábio Laguna, Klebs Junior, Luke Ross, Manny Clark através do Impacto Quadrinhos de Klebs Junior, graças a um arquivo do Internet Archive, foi possível tirar o print da tela do site.
Em 2007, a Mauricio de Sousa produções anunciou que produziria uma versão brasileira do Homem-Aranha. Até hoje (Setembro de 2014), nada mais foi comentado do projeto.
Em Dezembro de 2010, o quadrinista brasileiro Rafael Grampá escreveu e desenhou uma história do Wolverine com participação de Dentes-de-Sabre e Deadpool, a história foi publicada em Strange Tales II #1.
Em 2011, a Panini Brasil publicou o encadernado DC Made in Brazil, apesar do nome, apenas os desenhistas eram brasileiros. São eles: Ivan Reis, Marcelo Campos, Ed Benes, Eddy Barrows, Paulo Siqueira, Amilton Santos e Rafael Albuquerque.
Em Dezembro de 2013, novamente houve duas histórias de um super-herói americano escritas e desenhadas por brasileiros, são elas: A Place In Between de Rafael Albuquerque e Into the Circle de Rafael Grampá publicadas em Batman Black and White #2.
Em julho de 2018, durante a Bienal do Livro em São Paulo, a Panini e a MSP anunciam crossovers entre a Turma da Mônica e a Liga da Justiça. Os crossovers começaram a serem publicados em dezembro do mesmo ano. O crossover da Turma da Mônica Jovem contou com roteiros de Marcelo Cassaro, que já trabalha com a linha e foi intervalador nos filmes animados da MSP e Flávio Teixeira. Coincidindo com a Comic Con Experience, foram divulgadas capas variantes por grandes artistas que trabalham com super-heróis pro mercado americano, como Danilo Beyruth (que fez uma história do Penadinho na série MSP e responsável pelos roteiros e desenho da série Graphic MSP do Astronauta) e Ivan Reis (que antes de ser um desenhista do mercado americano, desenhou Turma da Mônica). Crossovers fora do universo tradicional de super-heróis já aconteceram no mercado americano como Justiceiro e a turma do Archie (publicação conjunta entre a Marvel e a Archie Comics) e até crossovers de heróis da DC com personagens que pertencem a Warner Bros. com os da Hanna-Barbera (tanto os de humor, quanto os heróis) e os Looney Tunes, com esses últimos também tiveram capas variantes em 2015 chamadas de DC Comics Unveils Looney Tunes Variant Cover, ou seja, os crossovers só aconteciam em capas.
G
Em janeiro de 2019, o estúdio faz uma parceria com a Sony para o filme Homem-Aranha no Aranhaverso com um curta da webssérie Mônica Toy
Em março, Mônica apareceu vestida como a Capitã Marvel em ação de marketing para o filme.
Em setembro e 2020, a Turma da Mônica fizeram um crossover com os Jovens Titãs em Ação!, com isso a Panini publica uma revista-pôster, embora não tenham HQs. Em 12 de setembro, durante o DC Fandome, a Turma encontrou os Titãs. Também ocorreu um crossover em webtiras.
Mano?! É melhor correr Cebolinha porque o Mutano, novo melhor amigo Turma, faz TUDO. 😂💚 #JovensTitãs #TurmadaMonica
Em 2021, o roteirista Carlos Estefan e o desenhista Pedro Mauro Moreno produziram uma história do Batman no projeto Batman: The World criado para comemoram o Batman Day: 14 de setembro, o álbum trouxe artistas de 14 países.
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