Os cordéis e as histórias em quadrinhos






Literatura de cordel o nome dado a um gênero literário muito popular no Nordeste brasileiro, trata-se de pequenos livros que contém histórias contadas poemas, as origens do cordel são rastreadas na Europa da Idade Média, quando trovadores contavam  histórias através de músicas, no Reino Unido, personagens como Rei Arthur e Robin Hood foram narrados em baladas durante o período, até hoje, pesquisadores não chegaram a conclusão se essas figuras realmente existiram, o uso de poemas para narrar histórias é mais antigo, na Antiguidade, mas precisamente no século VIII a.C., Homero escreveu os poemas épicos Ilíada, onde contou sobre A Guerra de Troia e sua sequência, A Odisseia, sobre as aventuras de Ulisses (ou Odisseu).




Após a invenção da prensa tipográfica por Johannes Gutenberg no século XV, muitos poemas e baladas tiveram sua versão impressa, o que antes era transmitido oralmente, se tornou um produto literário.

O cordel chegou no Brasil através dos portugueses durante o Brasil Colônia, o termo apareceu pela primeira vez no Dicionário Caldas Aulete, publicado em 1881, o termo derivado do fato de folhetos serem pendurados em cordas ou cordéis.

Muitos cordéis eram ilustrados com a técnica da xilogravura. Muitos cordéis são publicados e distribuídos de forma independente tal qual os fanzines, os cordéis produzidos computadores e impressos em jato de tinta e fotocopiados são chamados de xerocordéis.


O cangaço foi retratado em quadrinhos pela primeira vez  em 1938, com uma tira intitulada Vida de Lampeão (grafia da época) por Euclides Santos, publicada no jornal Noite Ilustrada (agosto a dezembro de 1938).



A primeira iniciativa de se unir quadrinhos e versos de cordel foi da editora paulista Prelúdio, fundada em 1952 por Arlindo Pinto de Souza e Armando Augusto Lopes, ambos filhos do português José Pinto de Souza, que fundou em 1915 a editora Typographia Souza, depois chamada de Editora Graphica Souza, que publicou cordéis no Sudeste, com o falecimento de José Pinto de Souza em 1950, seus filhos resolveram dar continuidade a seu trabalho. As capas dos folhetos eram impressos em policromia num formato maior que no Nordeste, 13,5 x 18 cm, em vez dos tradicionais 11 x 16 cm, o que fazia com que se parecessem com capas de quadrinhos como Sérgio Lima e Eugêncio Colonesse, que lembravam as revistas em quadrinhos e livros de bolso.



Três Conselhos da Sorte, capa de Sérgio Lima
                                         


A Vitória do Príncipe Roldão no Reino do Pensamento, capa de Eugênio Colonnese

Nos anos 60, editora investiu em quadrinhos, entre 1968 e 1969, publicou a revista Juvêncio, o justiceiro do sertão era baseada numa série de rádio criada por Reinaldo Santos para a rádio Rádio Piratininga do tema faroeste em pleno Nordeste brasileiro, o que costuma ser chamado de nordestern, a série era uma concorrente de Jerônimo, o Herói do Sertão, criação de Moysés Weltman para a Rádio Nacional, que também explorava a mesma mescla de temas. A série foi desenhada Sérgio Lima, Rodolfo Zalla, Eugênio Colonnese e Edmundo Rodrigues e roteirizado por Gedeone Malagola, Helena Fonseca, R. F. Lucchetti e Fred Jorge. Juvêncio era um cowboy (ou vaqueiro) mascarado tal qual Zorro e Lone Ranger.

Curiosamente, Gedeone Malagola e Edmundo Rodrigues haviam trabalhado com a temática em outros quadrinhos nos anos 50, Gedeone com a série Milton Ribeiro, o cangaceiro, para as editoras Júpiter e Vida Doméstica, o personagem era inspirado no ator homônimo que estrelou filmes como O Cangaceiro foram Arara Vermelha, A Morte Comanda o Cangaço, O Cabeleira, Lampião, o Rei do Cangaço, O Diabo de Vila Velha, Corisco, o Diabo Loiro e Meu Nome É Lampião, a prática de transformar atores em heróis de quadrinhos era muito comum nos Estados Unidos, sobretudo os de faroeste como Tom Mix, John Wayne, Roy Rogers, Gene Autry, Rex Allen, Bill Elliot e Johnny Mac Brown, entre outros, já Edmundo Rodrigues fez quadrinhos de Jerônimo e também a HQ Raimundo, o boiadeiro para a Rio Gráfica Editora (RGE).

Capa de Sérgio Lima


A editora também publicou uma revista do Zé do Caixão em 1969, personagem do cineasta José Mojica Marins, com roteiros de R.F. Luchetti e desenhos de Nico Rosso.


Ainda nos anos 60, a Editora Prelúdio também publicou adaptações cordéis em quadrinhos,  usando apenas legendas e recordatórios, sem colocar balões publicando os seguintes títulos, que eram quadrinizações de folhetos publicados pela editora:




História do Valente João Acaba-Mundo e a Serpente Negra, de Minelvino Francisco Silva, Peleja do Cego Aderaldo com Zé Pretinho do Tucum, de Firmino Teixeira do Amaral, Lampião, o Rei do Cangaço, amores e façanhas de Antônio Teodoro dos Santos, e Vitória de Floriano e a Negra Feiticeira, de Manoel (ou Manuel) D'Almeida Filho ,  Peleja de Zé do Caixão com o Diabo, desenhadas por Nico Rosso (familiarizado com histórias do Zé do Caixão, ilustradas por ele e escritas por Rubens Francisco Lucchetti), com arte-final de Kazuhiko Yoshikawa e João Rosa (dois colaboradores recorrentes de Nico Rosso), A Chegada de Lampião no Inferno, de José Pacheco (cujo cordel teve capa de Colonnese), e O Pavão Misterioso, de José Camelo, desenhados por Sérgio Lima. Muitas dessas adaptações estão disponíveis para leituras em acervos digitais, cujos links pode ser acessados no final do texto.





Chegada de Lampião ao Inferno, capa assinada por Eugênio Colonnese, fonte: Cordel Atemporaral



HQ digitalizada A Chegada de Lampião no inferno no site Biblioteca Virtual Cordel da Universidade de Poitiers (França)


Lampião, o Rei do Cangaço, amores e façanhas, desenhos de Nico Rosso, arte-final de Kazuhiko Yoshikawa e João Rosa 

HQ digitalizada - Lampião, o Rei do Cangaço, amores e façanhas - Cordelteca - Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular

Peleja de Zé do Caixão com o Diabo, arte de desenhos de Nico Rosso, arte-final de João Rosa.

HQ digitalizada Peleja de Zé do Caixão com Diabo - Cordelteca - Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular




HQ digitalizada - Pavão Misterioso, formatos html e pdf - Fundação Casa de Rui Barbosa



De acordo com o cordelista e pesquisador baiano Marco Haurélio a editora também chegou a encomendar outras adaptações, mas não publicou, são elas: Vida e Testamento de Cancão de Fogo, de Leandro Gomes de Barros, desenhada por Nico Rosso, História da Donzela Teodora, também de Leandro Gomes de Barros, Vicente, o Rei dos Ladrões e O Príncipe Enterrado Vivo, ambos de Manoel D'Almeida Filho, todos os três adaptados por Sérgio Lima.

Nos anos 70, a editora Prelúdio foi encerrada, no seu lugar foi criada a Editora Luzeiro, que em 1995, foi comprada por Gregório Nicoló, que dá continuidade a publicação de cordéis.

O filme O Cangaceiro (1953), escrito e dirigido por Lima Barreto (cineasta homônimo do escritor), com roteiro do próprio Barreto e diálogos de Rachel de Queiroz, estrelado por Milton Ribeiro foi aclamado em vários países, em 1970, é lançado o filme ítalo-espanhol O' Cangaceiro de Giovanni Fago, estrelado por Tomás Milián, o filme foi filmado no Brasil e é um misto de western spaghetti e o cangaço.  No Brasil recebeu o nome de Rebelião dos Brutos.



Ainda nos anos 70, um brasileiro consegue a façanha de publicar quadrinhos inspirados na literatura de cordel, cangaço e o Nordeste brasileiro,  com desenhos inspirados na arte da xilogravura, o pernambucano Jô Oliveira publicou em 1975, La guerra del regno divino na revista alterlinus e em 1979, publicou L'uomo di Canudos, na série Un homme une aventure da editora Cepim (atual Sérgio Bonelli Editore), na mesma série, o italiano Hugo Pratt, que morou um tempo no Brasil e retratou cangaceiros na sua série Corto Maltese, publicou La Macumba du gringo (L'uomo del Sertao), a série foi publicada no Brasil pela EBAL de 1978 a 1980, contudo, apenas seis edições foram impressas e ambas as HQs permanecem inéditas no país. Em 1976, Jô Oliveira conseguiu publicar um álbum de A Guerra do Reino Divino pela Codecri, editora que publicava O Pasquim, em 2001, o álbum foi republicado pela Hedra. Em 1989, publicou  uma HQ sobre Hans Stade na revista italiana de Corto Maltese, a HQ foi publicada no Brasil em 2005 pela Conrad Editora.






As séries Mister No em 1975 (números 3, 4 e 5), sobre um ex-piloto no Brasil após a Segunda Guerra Mundial e em 2002 e 2013 no faroeste Zagor (números 452 e 573) da Bonelli retrataram cangaceiros, embora em Zagor, houve um erro na pesquisa, embora tenha havido cangaceiros no século XIX, as roupas retratadas na HQ remetem a década de 1930. 

Jô Oliveira detalhou sua trajetória em 2010 numa edição do Projeto Sábados da Memória das Artes Gráficas, promovido pela Associação dos Cartunistas do Brasil, também responsável pelo Troféu HQ Mix com mediação de Marcelo Alencar, em 2017, a entrevista foi disponibilizada no canal do HQ Mix no Youtube




Em 1995, o cordelista e quadrinista cearense Klevisson Viana fundou a editora Tupynanquim, especializada em cordéis, em 1998, publica pela Hedra, a HQ ''Lampião... Era o cavalo do tempo atrás da besta da vida, que teve 3 três textos introdutórios, um por Álvaro de Moya e depois do próprio Klévisson, o álbum lhe rendeu um troféu HQ Mix no ano seguinte, embora essa HQ ainda não seja um misto de cordel e quadrinhos, o tema é bastante explorado nos cordéis. 


Em 2001, a Editora Escala publicou a revista em quadrinhos infantil Daniel, o Anjo da Guarda, roterizada por Rodrigo de Góes, com desenhos de Arthur Garcia e arte-final de Silvio Spott, o estilo utilizado era inspirado nos mangás de Akira Toriyama (Dr. Slump, Dragon Ball), a revista trazia passatempos e cada edição trazia uma história ilustrada com versos de cordel. A revista teve seis edições.





Em 2002, surge o projeto Ragú Cordel, spin-off da revista indenpendente Ragú, que ganhou um HQ Mix em 2001, com patrocínio da Gráfica Santa Marta em Recife, os seis folhetos no formato 17 x 11,2 cm com adaptações cordéis, são eles: A Chegada da prostituta no céu, de Mascaro, baseado nos textos do cordelista J. Borges; Zé da Silva, de Clériston; O romance de Severino Feioso com a formosa Rosa, de Jarbas Jr; O Circo, de Miguel, sobre um poema de João Cabral de Melo Neto; A quase tragédia de Mane ou o bode que ia dando bode, com texto de Ricardo Mello e arte de Samuca; O dia em que o morto levou o vivo pro céu, com texto de Renata Lacerda e arte de Flavão. 





Em 2012, foram publicados mais 12 volumes no formato 10 x 15 cm, com textos de Luciana Rabelo, Siba, Adiel Luna, Cancão e José Soares e desenhos Mascaro, João Lin, Ral, Flavão, Jarbas, Silvino, Samuca, Fernando Duarte, Rafael Anderson, Moa, Zalma e Raoni, a edição foi publicada pela editora independente Ragu (agora sem acento) com apoio da Provisual Gráfica.







Em 2003, Klévisson Viana adaptou o cordel "A moça que namorou com o bode" de seu irmão Arievaldo Viana, que teve arte-final de com arte-final de Marivaldo Lima, o álbum foi publicado pela Tupynanquim, Coqueiro (outra editora de cordéis) e CLUQ (editora de Wagner Augusto, famosa por publicar Ken Parker, faroeste de Giancarlo Berardi e Ivo Milazzo, que já foi publicado pela Bonelli). De acordo com Areliano, a trama já havia sido apresentada em quadrinhos em 1988 no fanzine Tramela com o título "O bode atrasado", segundo ele, só depois virou um cordel, Klévisson aproveitou elementos das duas versões.  Um prefácio feito por Sônia Luyten e seu esposo, o holandês Joseph Luyten (1941-2006), ambos acadêmicos, Sônia se dedicou a estudar os quadrinhos (sobretudo os mangás japoneses) e Luyten era conhecido por pesquisas sobre cordéis, chamados por ele de "Literatura popular em versos". O álbum também foi contemplado com HQ Mix, na categoria Edição nacional.






Em 2010, a editora Luzeiro republicou "O Pavão Misterioso" por Sérgio Lima, a HQ foi descoberta por Marco Haurélio, a republicação foi feita em parceria com a Tupynanquim de Klévisson Viana, Klévisson remontou as páginas e adicionou balões de diálogo. 




Em 2007,  foi publicado o  cordel "História Completa do Navegador João de Calais, com texto de Arievaldo Viana e desenhos de Jô Oliveira, inspirado em Histoire de Jean de Calais, roi de Portugal, ou La vertu recompensee, romance da escritora e dramaturga francesa Madeleine-Angélique de Gomez (1684-1770), a história já havia sido cordelizada por Manoel Tranquilino Pereira, vulgo Baraúna, Damásio Paulo, Antônio Teodoro dos Santos, Manoel Pereira Sobrinho, José Costa Leite e Severino Borges Silva.



Em 2010, foi publicada a HQ ''História do Navegador João de Calais e sua Amada Constança", escrita por Arievaldo Viana com desenhos de Jô Oliveira e publicada pela FTD. Edição digitalizada do cordel 

Jô Oliveira ilustrou outros cordéis de Arievaldo como uma versão O Pavão Misterioso e uma coleção infantil chamada "Era uma vez... no cordel" para a Globo Livros que contou com as seguintes histórias: A peleja de Chapeuzinho Vermelho com o Lobo Mau, O Coelho e o Jabuti e João Bocó e o Ganso de Ouro.



Em 2011, Klévisson Viana participou do terceiro álbum em comemoração aos 50 anos de carreira de Maurício de Sousa, MSP Novos 50, onde fez HQ misturada com cordel do caipira Chico Bento. 




Em 2010, a editora Quadrix anunciou Miotaka e Tanaka, de Varneci Nascimento, um misto de mangás com cordéis, mas não chegou a ser publicado.

Em 2011, Klévisson lança uma quadrinização de A batalha de Oliveiros com Ferrabrás de Leandro Gomes de Barros (1865-1918), o álbum foi patrocinado pela Secretaria de Cultura do Ceará com prefácio do escritor baiano Marco Haurélio, edição de texto do jornalista Max Krichanã e produção cultural de Bruno Monteiro, Oliveiros e Ferrabrás são personagens do folclore medieval francês presentes em poemas épicos que datam do século XX, no século XIII, Oliveiros é um paladino franco de Carlos Magno (742-814), que segundo os relatos fictícios, lutou contra o cavaleiro sarraceno Ferrabrás. A historia faz parte do Ciclo Carolíngio ou Matéria de França, um conjunto de poemas épicos baseados em lendas medievais, trata-se de uma versão de Gomes de Barros. 


 Em 2012, o álbum foi republicado pela editora Nova Alexandria.











Capa do cordel  A Batalha de Oliveiros com Ferrabrás publicado pela Luzeiro, artista não creditado.






Também em 2011, o cordelista carioca Fábio Sombra lançou Sete Histórias de Pescaria do Seu Vivinho, roteirizada por ele, com desenhos de João Marcos Parreira Mendonça, em 2013, a dupla publica A Pescaria Magnética do Seu Vivinho e Outras Histórias


Páginas de Sete Histórias de Pescaria do Seu Vivinho

                                       
Página de A Pescaria Magnética do Seu Vivinho e Outras Histórias


Em 2017, Arnaldo Junior e Cordeiro de Sá do selo  Ribeirão Preto em Quadrinhos lançam no Catarse a campanha de financiamento coletivo de Cospe-Fogo!, HQ inspirada nos cordéis.




A Maurício de Sousa produções publicou livros de cordel publicados pela Editora Melhoramentos escritos por Fábio Sombra: A peleja do violeiro Chico Bento com o Rabequeiro Zé Lelé (2012), que narração do cantor e violeiro Almir Sater, O Brasil no Papel em Poesia de Cordel (2014), A Guerra de Troia em Versos de Cordel (2015) e As Aventuras de Ulisses em Versos de Cordel (2016), essas dois últimos com as versões da Turma da Mônica Jovem com desenhos de Jairo Alves Dos Santos, com cores do Kaio Bruder.  Escrito por Mario Mattoso Neto: O Raiozinho e a Furiosa (2013), Mário Mattoso Neto é um roteirista e animador, com trabalhos em quadrinhos e animações da Turma da Mônica.











Em 2019, o quadrinista pernambucano Luciano Félix criou o selo Quadrel, com a proposta de unir a poesia de cordel, para viabilizar, Félix usou a plataforma de financiamento coletivo Catarse. Entre as publicações, está uma paródia de Thor, Thorbias
             Thorbias - O Galego do Rojão · Catarse



Ver também
Literatura pulp em cordel
RPGs inspirados na literatura de cordel

Agradecimento ao Francisco Dourado por indicar o Quadrel.

Fontes e referências

Cordel e quadrinhos - Um casamento perfeito!
Zé do Caixão em quadrinhos - O pioneirismo da Prelúdio/Luzeiro
O morto agradecido na literatura de cordel
A estética da literatura de cordel nos quadrinhos de Jô Oliveira
“O Cangaceiro” marca a invasão do faroeste italiano no nosso sertão
A rebelião dos Brutos – Tomas Milian é 'O cangaceiro' em Nordestern-Spaguetti
Desenhistas pernambucanos transpõem o cordel para as HQs
Lançamento da segunda edição de Ragu Cordel será neste sábado
Ragú Cordel
A premiada revista independente Ragú virou álbum de luxo
Mídias Paralelas: Cordel e Quadrinhos
Jô Oliveira na AlterLinus
As origens do Cordel
Vida de Lampeão - Euclides Luis dos Santos
Daniel, o anjo da guarda - Arthur Garcia
Mauricio de Sousa apresenta Mônica e sua Turma em um delicioso cordel em quadrinhos
Klévisson Viana - Tupynanquim Editora
HQ em cordel - João de Calais: Do cordel aos quadrinhos

Comentários

Beto Potyguara disse…
Parabéns pelo post. Quero aproveitar e acrescentar a minha contribuição ao tema com o título "Carcará, cabra pió num há" indicado ao Ângelo Agostini em 2010 e que teve duas edições impressas em 2011. Estamos retomando o projeto agora para 2020, blz? A disposição para a troca de figurinhas.
Quiof disse…
Obrigado, vou dar uma olhada, vi um outro Carcará, do Aloísio de Castro, quando estava pesquisando, não achei muito cordel, tirando um verso ou outro, o objetivo dos posts é esse, adicionar ou retirar a medida surjam novos dados.
Kydelmir Dantas disse…
Parabéns pela matéria Quim.
Grato pela indicação.
Abraços.
Kydelmir Dantas
Nova Floresta - PB
ZécarlosRibeiro disse…
Parabéns pelo excelente trabalho!!!!!!!!!