Mangás brasileiros ao longo das décadas
Esse texto é uma atualização do texto publicado no site Kotatsu Wikia, onde fui convidado a colaborar em um texto pré-existente.
O termo mangá foi importado por Katsushika Hokusai, um artista de ukyo-ê, ele importou o termo do chinês manhua, usado na arte do sumi-ê, mas seu uso para definir quadrinhos foi ideia de Rakuten Kitazawa, no final do século XIX e início do século XX, Kitazawa também conhecido por criar os yonkomas, um tipo de tira vertical composta por quatro quadros. A palavra manhua se tornaria um cognato em chinês, assim como manhwa em coreano.
A imigração japonesa no Brasil se iniciou em 1908, em 1916, surge o primeiro jornal da colônia japonesa, o Nanbei (América Latina), em 1941, o governo de Getúlio Vargas proibiu a publicação de jornais da colônia, por conta dos conflitos da Segunda Guerra, uma vez que o Brasil havia se tornado membro dos aliados e o Japão pertencia ao Eixo. Após o fim da Guerra, em 1946, os jornais voltam a ser publicados, é lançado o São Paulo-Shimbun.
Década de 1950
Em 1956, o o animador japonês (ou issei como a colonia costuma chamar os imigrantes) Ypê Nakashima (também grafado como Ippe ou Yppe) se muda para o Brasil, logo ele passa a colaborar como jornalista na Cooperativa Agrícola de Cotia (CAC), Nippak Shimbum, São Paulo-Shimbun, entre outros. No Japão, Ypê havia produzido tiras no formato yonkoma e cartuns para os jornais Asahi Shimbun, Mainichi Shimbun, Yomiuri Shimbun, entre outros. Ypê também produziu a tira do tipo yonkoma Sr. Bra da Colônia reproduzida diariamente no jornal São Paulo Shimbum entre 1956 e 1957 e irregularmente em 1958. Fonte:Tiras Memory - Sr. Bra da Colônia - São Paulo Shimbun - 1956
Em 1959, Ypê torna-se um animados, produzindo entre 1959 e 1963, a série Papa-Papo, contudo, não consegue distribuir a animação comercialmente. Logo em seguida, passa a produzir animações para comerciais, dentre elas, o fortificante Sakamoto e os cobertores Parahyba. Segundo seu filho, o também animador, Itsuo Nakashima, Ypê tinha os estúdios Hanna-Barbera como influência, viajou de volta ao Japão, com o intuito de negociar a produção de animações para TV, produzidas por brasileiros e japoneses, contudo, as negociações não foram bem-sucedidas. Curiosamente, na década de 1960, foram produzidos os primeiros desenhos animados terceirizados no Japão: The King Kong Show (1966-1969), animado pela Toei, o também animador e cartunista americano, Joe Oriolo, que ilustrou quadrinhos e produziu uma série animada do Gato Félix, além co-criar o Gasparzinho com Seymour Reit, Orilo produziu o desenho Johnny Cypher in Dimension Zero (1967), cuja animação foi realizada por estúdios japoneses, Oriolo foi responsável, pela chegada dos animes nos EUA, começando por Astro Boy e Marine Boy.
A história de Ypê lembra a de Bob Kuwahara (nascido Rokuro Kuwahara), um japonês nascido em Tóquio em 1901, que mudou-se para os Estados Unidos em 1910, Bob trabalhou nos estúdios Disney, MGM e Terrytoons, nesse último, criou a série Hashimoto-san (1959), sobre um ratinho japonês, Kuwahara também ilustrou tiras de jornal e faleceu em 1964.
Não há como saber se Ypê foi o primeiro ou o único a publicar yonkomas nos jornais da colônia.
Em 2009, Ypê foi tema de um documentário por Hélio Ishii e seu filho, Itsuo Nakashima
Década de 1960
Em 1963, Minami Keizi se muda da cidade de Getúlia para a capital paulista. Em entrevistas, Keizi disse que tomou contato com os mangás ainda em Getúlia, seu pai ganhava antologias japonesas na Cooperativa Agrícola de Cotia. Passou então a copiar Osamu Tezuka. Logo seria influenciado também por Shotaro Ishinomori e Tetsuya Chiba. Ainda, em 1963, publica o conto "Pedrinho e a Greve dos Relógios" no Jornal Juvenil. O conto foi ilustrado pelo quadrinista Zezo.
Página de Astro Boy e de Hot Stuff |
Eu era apaixonado pelo mangá. Papai recebia através da CAC (Cooperativa Agrícola de Cotia) algumas publicações do gênero (mensais). Comecei copiando os mangás de Osamu Tezuka, e vi que ficaram parecidos.
Em 1964, depois que baixaram a ditadura, vim para São Paulo, com a cara e a coragem. Vinha com o mangá Tupãzinho, baseado no Tetsuwam Atomu (Astro Boy), de Osamu Tezuka. Logo de cara, o desenhista Wilson Fernandes me desencorajou (ele disse que este estilo de quadrinhos não ia pegar no Brasil – olhos grandes e pernas compridas). Então, tive que recriar o Tupãzinho; desta feita baseado no personagem Brasinha, da Harvey Comics.
As minhas referências iniciais eram Osamu Tezuka, Ishimori (Ishinomori) Shotaro e Chiba Tetsuya, que eram quadrinhistas japoneses conceituados na época. Já em São Paulo, me baseei na revista do Brasinha, que na época era publicada no Brasil pela editora O Cruzeiro. No interior eu lia de tudo, principalmente os livros de bolso do detetive Shell Scoth. Também gostava muito do Pererê, do Ziraldo, que também era publicado pela Cruzeiro.
Entrevista de Minami Kezi a Elydio dos Santos Neto
Ás do Espaço |
Anúncio da revista do Tupãzinho na Revista da Meninada nº 5 |
Minami Keizi licenciou slides do Tupãzinho produzidos pela Foto Colorlab Ltda. A caixa tem é creditada a Nelson Gonçalves (uma quadrinista com mesmo nome do cantor), as cores dos slides foram os primeiros trabalhos de Fabiano Dias e José Carlos Crispim, outros temas foram contos de fadas e fábulas, mas o Tupãzinho também aparece nas demais caixas. De acordo com Minami, os slides foram exibidos em um programa apresentado por Walter Forster na TV Paulista
Em 1966, Minami publicou o Tupãzinho no Jornal Paulista, um jornal da colônia dirigido por Luiz Yassumi Tanigaki.
Seto começou publicando cartoons e passatempos na revista Garotas e Piadas da Bentivegna em 1966, Garotas e Piadas era inspirada em revistas americanas de cartoons eróticos (ou soft porn) chamados de girlie cartoons, nos Estados Unidos, Martin Goodman, fundador da Marvel tinha uma outra editora que publicava girlie magazines chamada Humorada, que atuou nos anos 50 e 60, Seto seguiu para a EDREL, na revista Humor Negro, inspirado no traço do americano Jack Davis para a revista MAD, mas também trazia influências dequadrinhos japoneses e no ano seguinte, cria para a revista O Ídolo Juvenil, Flavo, um misto de contos de fadas e ficção científica. Flavo também é uma releitura de Astro Boy, um robôzinho criado pelo cientista Professor Kitão. Para o estilo das histórias, o autor se inspirou no traço de Hideko Mizuno, uma das precursoras do Shoujo mangá. A revista Ídolo Juvenil seguia o exemplo das antologias shonen, no primeiro número publicou Tarun, um tarzanide de Paulo Fukue. Nesse mesmo ano, a Shonen Jump japonesa publicou as tiras americanas Mandrake, Flash Gordon e Agente Secreto X-9.
De acordo com Claudio Seto:
Flash Godon na Shonem Jump, arte de Dan Barry |
página de Lágrimas do Céu |
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Década de 1970
Ao mesmo tempo, Fernando Ikoma publica pela editora o livro "A Técnica das Histórias em Quadrinhos”. O livro foi o pioneiro no país a citar autores de quadrinhos japoneses, embora ainda não citasse a palavra mangá, o termo usado é "técnica japonesa". O estilo de Claudio Seto é descrito como "miscigenado". Ikoma nunca havia tido contato com mangás até a trabalhar para EDREL e diz que não foi influenciado pelo estilo.
Em entrevista à Tony Fernandes, Ikoma comentou
Quando eu cheguei na Edrel, os grupos já estavam formados . Tanto o Seto como o Fukue e o Fabiano já eram veteranos lá . Eu entrei por acaso, mas como eu também sou descendente de japoneses , deu- se a impressão que comecei junto com a turma do mangá, que aliás não manjo nada. Na minha região, que era Alta Sorocabana, tinha muitos nisseis, mas eram todos "fajutos", porque ninguém conversava em japonês e os nossos gibis eram os tradicionais da época . Acho que ninguém da minha família chegou a ver um mangá.
Quanto aos mangás, já expliquei que sempre estive por fora. Só fui ver alguma coisa e de montão na Edrel. Mas como não sei ler japonês, nem me interessei, mas o pessoal lá curtia bastante. ... Talvez, por isso, meus personagens e histórias eram diferentes do que o pessoal produzia lá. E talvez por isso mesmo o Minami tenha se apegado a mim, pois eu já vinha liberto das raízes orientais e no fundo acho que era isso que ele também procurava , pois o seu personagem Tupãzinho não tinha nada à ver com mangá.
Shotaro Ishinomori em A Técnica das Histórias em Quadrinhos |
De acordo com Minami Keizi, em 1970, durante o I Congresso Internacional de Histórias em Quadrinhos realizado no MASP (Museu de Arte de São Paulo), o publicitário, poeta, ator, ensaísta, professor e tradutor, Décio Pignatari (1927-2012) já falava da influência dos mangás nos quadrinhos da EDREL, Pignatari cita Claudio Seto e a EDREL no livro Contracomunicação publicado pela primeira vez em 1971 e republicado em 1973 e 2004.
Em 1972, a revista Clássicos Realistas de Contos e Quadrinhos publicou de forma pirata, uma história de Lobo Solitário, de Kazuo Koike e Goseki Kojima pelos irmãos Paulo, Mario, Alice e Roberto Fukue.
Embora seu estilo fosse influênciado pelos comics, Hamasaki tinha conhecimento sobre os mangás:
Tony Fernandes - Interessante, grande Hama... Muitos descendentes de orientais, em geral, fazem arte no estilo mangá – principalmente, hoje em dia. Mas, você, o Shima, o Seto e o Fernando Ikoma, preferiram seguir a escola americana, por quê? Nunca apreciou mangás na infância ou adolescência?
Hamasaki: O Shima tem estilo único e inconfundível e é sem dúvida um dos nossos maiores e melhores artistas dos quadrinhos. Os outros desenhistas que citou são de escolas japonesas, que difundiram os mangás no Brasil. Quanto a mim, apreciava mais o estilo americano, as histórias, as técnicas, o claro\escuro, essas coisas.
Hamasaki: Principalmente moças, algumas origem japonesa (meu pai havia me dito que no Japão, a produção de mangás era feita por 70% de elementos femininos, que faziam letras, balões, corrigiam falhas, requadravam páginas, apagavam traços a lápis, coisas assim... Tony 11: Bem observado. O senhor seu pai tinha razão. De fato, atualmente, ainda há muitas mulheres envolvidas na produção dos mangás. Aquilo é uma loucura soltam edições semanais, quinzenais e mensais, com mais de 400 páginas a preços super populares, pois o material é impresso em papel de péssima qualidade e de várias cores. Assim, os mangás são consumidos por todas as classes sociais. Mas, tenho notícia atual de que até os mangás tiveram queda nas vendas, que atingiram todo o mundo. No Brasil, um país subdesenvolvido, onde a renda per capita ainda é ridícula um “gênio” inventou de fazer revistas de alto nível gráfico, publicações chiques. Is to acabou espantando a grande massa que, apesar de adorar HQs, acabou deixando de comprá-las devido aos preços extorsivos. Eu só queria saber o nome desse “gênio”, para matá-lo... Prossiga, bengala friend, este papo está interessante... Hamasaki: Passei a sugestão do meu velho para o Mauricio, que era de decisões tão rápidas quanto acertadas. Claro que, no princípio, para mim, foi extremamente difícil agüentar a adaptação da turma ao estilo Mauricio. Passei uns anos fazendo serão, corrigindo falhas. Os nomes que me lembro: Graciano, Sérgio de Jesus, Lauro, Alvim, Luscar, Alice, Márcia, Laura, Herrero, Herreno, Sidnei.
Entrevista à Tony Fernandes
Seguindo a orientação de Claudio Seto, Gustavo Machado e Fernando Bonini publicam duas histórias eróticas em estilo mangás, Lei seca para a noiva (roteirizada por Nelson Padrella, o mesmo que colaborou com o roteiro de Piconzé e que também roteirizou a Maria Erótica) e Ainda Bem! (roteirizada por C. Magno), ambas teriam sido publicadas nas revistas Peteca e/ou Personal (verificar).
Em 1981, na revista Taras Sexuas n. 4, Watson Portela publica O Espia, nitidamente inspirado pelo anime O Oitavo Homem.
Em 1982, pelo selo Bico de Pena da Grafipar, Claudio Seto resolve experimentar duas revistas no estilo mangá: Super Pinóquio e Robô Gigante. No mesmo ano, Faruk funda com Mauricio de Sousa, a editora Fama Comunicações (o nome é uma sigla com a primeira sílaba do nome dos dois), Mauricio permaneceu na sociedade por apenas um ano.
Anúncio das revistas
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Jetter Mars ou O Mênino Biônico no Brasil |
No Brasil foi exibida um anime do Pinóquio: Kashinoki Mokku (1972-1973), produzido pela Tatsunoko, porém, Piccolino no Bōken (1974-197), produzido pela Nippon Animation, permanece inédito no país.
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O Pirata do Espaço |
Seto criou um personagem inspirado no filho mais velho, Noriyassu,
de acordo com Noriyassu, Norinho foi publicado
em Turminha do Set, do qual também faziam parte Super-Pinóquio, (chamado de Superpic), Melissa, a Chapeuzinho Vermelho do Espaço (chamada de Nita ou Bacaninha), Fadela (uma fada), Abelinha Ecológica, Quinzim, Ritinha, Odete Tive, Xereta, Faro, Asinha (um anjo), Pancada (uma alusão ao nome e visual punk, usando um corte mohawk ou moicano), Panqueco (também com um moicano), Panqueca (uma menina com visual hippie) Jaci, os personagem foram publicados suplemento do extinto jornal Correio de Notícias (produzida pela Fama Comunicações) entre 1987 e 1989 e na revista Cruzadinha Genial da Fama Comunicações (de acordo com os sites de vendas, publicada nos anos de 1986 e 1987), outras edições apresentaram personagens da Hanna-Barbera, Smurfs, Bozo e a Pantera Cor-De-Rosa. Em 2016, Noriyassu usou o personagem Norinho em uma campanha para
vereador com desenhos de Edson Takeuti (Tako X) e Guilherme Match. Tako X ficaria conhecido por cocriar em 1997, o herói herói curitibano O Gralha ao lado de Gian Danton, Alessandro Dutra, José Aguiar, Antônio Éder, Luciano Lagares, Edson Kohatsu, Augusto Freitas e Nilson Müller .
Melissa, Norinho, Panqueca e Panqueco.
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Pela editora Flama, Seto produziu edição da Cruzadinha Genial com o palhaço Bozo, nessa edição, Melissa e Super-Pinóquio aparecem.
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arte criada pela Mauricio de Sousa Produções após o falecimento de Osamu Tezuka (1989) |
Em 1986 ou 1987, Ataide publica a história Sonata para o Verbo "Amar", desenhada pela estreante Luri Maeda e publicada na revista Mistérios das Trevas, da Nova Sampa.
Em 1987, Watson Portela desenha um hentai para a revista Transas Eróticas Especial da editora Maciota (também conhecida como Press).
Aniparo Comics Junior |
A Editora Escala lança a revista Olha a Frente!, que nada mais era uma versão de um fanzine lançado no ano anterior pela Equipe Frente, formada por Eddie Van Feu, Renato Rodrigues, Ricky Nobre, Patricia Balan, Marcelo Matos, Luciana Werneck, Marco A. Rocca, Wagner Pratti, Codé e Rodrigo Quintela.
A revista publicava notícias, fanfics (entrevistas com personagens de anime, games e cultura pop), foi publicada a primeira versão de Contos de Leemyar, com desenhos e roteiros de Eddie Van Feu e Marco Aurélio Rocca. A revista durou apenas cinco edições, mas a Equipe Frente! passou a ser mais um estúdio que prestou serviços para a Escala em revistas de esoterismo, informática, humor, música, televisão e games.
Após 18 edições, José Roberto e a esposa saem da Animax, a sessão de como desenhar é assumida por Érica Awano. Na sexta edição de Megaman, Sérgio Peixoto escreve uma história, na edição seguinte, o roteiro é assumido por Orlando Tosetto Junior, que também assume o lugar de José Roberto na Animax.
No mesmo jornal, tinha As trigêmeas, que lembram a Maria Erótica e a Katy Apache.
Sergio Peixoto lança pela editora 2M, a Hanime, primeira revista brasileira sobre hentais, logo em seguida lança uma revista de tamanho menor, a Hotaku ((10,5 x 13,5 cm), publicada pela Editora Cristal.
No concurso Abrademi Contest de 1998, são premiados alguns nomes que se tornariam famosos no mercado: As gêmeas Silvana e Sônia de Alvarenga, Simone Beatriz Soares, Karina Erica Horita, Maurilio Duarte Nunes Augusto (Maurício DNA) e Barbara Linhares Cunha, além do fanzine Konjo Mangá.
Cassaro lança uma série autoral, Holy Avenger, ambientada no universo de Tormenta e novamente desenhada por Awano, a série no ano anterior surgiu como uma aventura para vários sistemas nas edições 44, 45 e 46 da revista Dragão Brasil.
A Nova Sampa publicou outras revistas de colorir dos Cavaleiros do Zodíaco pelo estúdio Quadrimix de Franco de Rosa com artes de Osvaldo Talo, Watson Portela, Sebastião Seabra, Guilherme de Marinho, Nelson Gonçalves, Paulo Edson, Rosana Valin, Wanderley Felipe, Flavio Soares, Moacir Lima Rios, Daniel Rosa e Paulo Gomes.
Em Curso Prático de desenho #5 - Curso Prático de Desenho Mangá Primeira Parte com lições de Watson Portela e outros, Júlio Shimamoto publicou um texto comparando mangás e gekigás (para mais informação, leia a sessão Informações Adicionais), a capa do volume foi desenhada por Watson Portela, na mesma edição, Alexandre Nagado publica a primeira história de Dani: "Falando de Mangá!", escrita e ilustrada por ele, a história é lembra os livros teóricos do americana Scott McCloud (que utiliza as histórias em quadrinhos para explicar as próprias histórias em quadrinhos) ou mesmo Draw-Along With Frank Borth publicado em 1965 pela George A. Pflaum e no Brasil pela EBAL em Coleção HQ #4 O Desenho Passo a Passo - Lições simples de desenho (1970). Numa página, Dani aparece desenhando o Blue Fighter.
Dani aparece na capa de Curso Básico de Desenho #13 - Como Desenvolver Roteiro para mangá produzida por Nagado e publica pela Canaã (um selo da Escala).
A Escala lança a revista Desenhe e Publique Mangá, a revista misturava lições de técnicas de desenho (incluindo fanarts de personagens), quadrinhos de veteranos e novatos (revelados através de concursos) e avaliações de desenhos e histórias. Dentre elas, histórias da Edrel por Claudio Seto, histórias de Julio Shimamoto para a revista Mestre do Kung Fu da Bloch Editores (sobre Júlio Shimamto ser ou não influenciado pelos mangás, ver sessão Informações adicionais) e histórias novas de Watson Portela e a dupla Arthur Garcia e Silvio Spotti (Cyborg Zeta 7, inspirado em Cyborg 009 de Shotaro Ishinomori), Mozart Couto, que roteirizou uma história ilustrada por seus alunos Daniel Campos (atualmente conhecido como Danusko Campos) e Teo Duarte, uma nova história Dani de Alexandre Nagado, histórias de Denise Akemi, entre os artistas revelados estavam Rafaella Ryon com a história Spectrum, publicada na quinta edição e Cézar Luíz dos Santos com a história com a história Sile na sétima edição com a história Sile. Cézar ficaria conhecido pela Revista Nick e por Samurai Tchê, publicada entre 2007 e 2011, que contava a história da revolta dos posseiros ou revolta dos colonos, que ocorreu no final da década de 1950 em Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, a revista teve quatro edições) e tinha roteiros do irmão de César, Luciano Luíz dos Santos e desenhos do próprio Cézar, que definiu seu estilo como Mangatum (misto de mangá de com cartum), o mangá teria uma quinta edição, mas acabou não sendo impressa. Na sexta edição foi publicada a história Angel Cats das irmãs Sônia e Silvana de Alvarenga.
A revista Desenhe e Publique Mangá durou 11 edições.
Surge a revista Dragão Brasil Games, nela, são publicadas histórias do Capitão Ninja (similares as paródias da Gamers), com o Capitão encontrando personagens de games, como Ryu de Street Fighter e de Claire, Leon e Resident Evil, a revista durou 3 edições, os roteiros eram de Petra Leão, desenhos de Eduardo Francisco e cores de Ricardo Riamonde.
Douglas MCT publica a tira SuperBia - Grandes Aventuras no jornal O Municípo de Socorro.
A Kingdom Comics investe em mangás, com os títulos: Mangá Brasil (2 edições), Aniparo, Aniparo Ultra, Power Comics e Power Sexy. Assim como Animaro e Aniparo Ultra, Power Comics era uma revista de paródias que contou com trabalhos da dupla André Luiz Maria e Adriano Lucas, Paulo Henrique Marcontes (PH) e Marcio Zanini., já Power Sexy era versão erótica/pornográfica (ecchi/hentai) com histórias de Jucylande Jr., Vicente Cardoso e Daniel Lima, André Luiz Maria e Adriano Lucas, Eduardo Francisco e Paulo Henrique Marcontes. O fanzine Tsunami (2 edições), de Denise Akemi, ganha uma versão para as bancas pela Brainstore, com séries como Tekishin de Denise Akemi, com letras de Jonatas Tobias e Hiroshi, com roteiro de Eloyr Pacheco com desenhos de Rogério Hanata e letras de Jonatas Tobias, a série foi criada por Eloy Pacheco com character design de Daniel HDR, a estréia da mini-série em três edições Combo Rangers Revolution, pela JBC . A Trama publica a revista Defensores de Tóquio (3 edições), nela, são publicadas histórias ambientadas em Tormenta (das séries Victory e Holy Avenger) com roteiros de Petra Leão, Fran Elles Paz (atualmente conhecida como Fran Briggs), arte de Eduardo Francisco, André Luiz Maria e Adriano Lucas (roteiro e arte) e a estréia de Fighter Dolls, de Sérgio Peixoto (que na época, editava a Anime Ex pela mesma Trama), ilustrada por Rafael Picardt a série conta a história de garotos que usam action figures para lutar, Hunters de Lucyande Júnior e Diadorim de João Vicente Cardoso. A Abril publica a terceira revista de Speed Racer no país, uma mini-série em estilo mangá pelo coreano Tommy Yune publicada originalmente pela Wildstorm.
No Abrademi Contest de 2000, mais nomes que se tornariam conhecidos no mercado e outros do concurso anterior: Rafaella Ryon, Karina Erica Horita, Gislene Mayumi Matsui, Simone Beatriz Soares, Barbara Linhares, Célia Fumi Uchiyama Haraguchi e Sônia de Alvarenga.
Anuncio publicado na revista Dragão Brasil #66 (Outubro de 2000) |
Tsunami #1 e #2, capas de Roger Cruz e Luke Ross, respectivamente
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O traço da revista sofreu forte influência de Akira Toriyama. Em Curitiba, a editora Cartago publica a mini-série em cinco edições 'Sob o Ano do Tigre', de Helton Yuji Yamamoto. O traço de Helton apresenta influência de Ryoki Ikegami. A revista Jovens Guerreiros, da Editora Escala, uma edição pirata do mangá Ozanari Dungeons de Motoo Koyama, e editada por José Roberto Pereira, em seu quarto e último número (embora o título tivesse originalmente 17 volumes tankohons), trouxe uma história da série Silver Gun de Mozart Couto, que também teve uma história publicada em Mangá X #2. A JBC lança uma série mensal dos Combo Rangers (12 edições). A JBC publica a "Revista da Eliana" da então apresentador da Record, Eliana Michaelichen, a revista era mista e trouxe os quadrinhos da "guerreira Eliana" desenvolvidos pelo Yabu Media de Fabio Yabu, seu programa Eliana & Alegria foram exibidos os animes Pokémon, Speed Racer e Sailor Moon e o tokusatsu Ultraman Tiga, uma animação chegou a ser produzida pelo estúdio, mas nunca chegou a ir ao ar.
Página do fanzine DB Milênio |
Pelo site Anime Pró, também passaram Alexandre Soares (apesar do nome, não se trata do mesmo ilustrador do fanzine, para diferenciar, passou a assinar como Alexandre Lancaster) e Valeria Fernandes (do blog Shoujo Café).
A Escala publica a revista Heróis Renascem (nome que remete a uma série da Marvel produzida pelos fundadores da Image, Jim Lee e Rob Liefield), a revista era um spin-off da revista Ultra Jovem e publicou a série Beettleman, inspirada em Kamen Rider, a série originalmente uma webcomic de Stefani Renne, publicada no site Mangá X, a história da primeira edição foi roteirizada Danilo Monteiro e Stefani Renne e ilustrada por Danilo Monteiro.
A Opera Graphica publica Alluria, criada pelo casal Cesar T. Ikko (coordenador do evento Animecon) e Luciana Myuki, por Cesar T. Ikko (roteiro), Andre Vazzios (capa), Gislene Mayumi Matsui (contra-capa), Raffaela Ryon, Juliana Rumi e Luciana Miyuki (desenhos), de acordo com o site oficial, outras edições foram publicadas de forma independente, com capas de Denise Akemi.
Também pela Opera Graphica, Watson Porteal publica o álbum Paralelas II, composto não só de republicações, mas duas histórias com influência dos mangás: Silêncio Eterno e Sonho que se sonha só.
Em 2003, Marcelo Cassaro publica pela Mythos, outra HQ ambientada em Tormenta, Dungeon Crawler desenhada por Daniel HDR. A Via Lettera publica Mangá Tropical, uma coletânea organizada por Alexandre Nagado e com prefácio de Sônia Luyten - nelas foram publicadas histórias de Marcelo Cassaro e Érica Awano, Fabio Yabu e Daniel HDR, do próprio Alexandre Nagado (uma nova história protagonizada por Dani (Pequenos Gestos), Arthur Garcia e Silvio Spotti, Elza Keiko e Eduardo Müller, Rodrigo de Góes e Denise Akemi. Nilson Luis Festa, ex-diretor da Escala, cria sua própria editora, a Minuano. Através do seu selo Mangaijin, em parceria com a Editoractiva (um selo da Opera Graphica), publica Fantagor, esse tipo de personagem é o que o TVTropes chama de Captain Ersatz (sendo ersatz uma palavra alemã que significa substituto). A HQ foi planejada por Franco de Rosa como uma versão mangá de O Fantasma de Lee Falk, sem aprovação da King Features Syndicate, surge Fantagor, . A capa ficou a cargo da dupla André Luiz Maria e Adriano Lucas, roteiro e arte por Pierre Vegas. Surge a revista Break the Hand, da Winner Graphics (1 edição). A revista contou a participação de Alexandre Lancaster, com sua série Expresso!, além de Dchan, Walmir Archanjo, Elisa Kwon, Diogo Saito, Fabrizio Yamai.
O KRK Studio lança Shadow Hunters (2 edições), pela editora Fobos de Marte. Robson José publica pela Espada Justiceira (2 edições) pela Zolar Editora Gráfica e o animador Rogério de Godoy lança Psi Force (1 edição) pela Editora Casa Dois. Psi Force é homônimo de um título do Novo Universo Marvel e foi criticado pelo sentido de leitura oriental.
Mercenário$ foi planejada para ser uma mini-série em três edições, porém apenas uma edição foi lançada, ambas as revistas tiveram destaques na revista Dragão Brasil, Ethora nas edições 101 (matéria) e 102 (história em quadrinhos) e Mercenário$ na edição 103 (matéria com adaptação para os sistemas D20 e 3D&T e uma HQ ilustrada por Érica Awano).
A ZN Editora lança Sugoi Mangá! ilustrada por Diogo Saito editada por Fabrizio Yamai e Crônicas de Faherya, criado por Anderson Abraços, Clayton Ferreira e Fernando Mucioli, com desenhos de Elisa Kwon, título que havia sido anunciado dois anos antes pela Kingdom Comics.
O site Mushisan inicia a publicação de webcomics, como Closer de Rogério Hanata.
A republicação de Holy Avenger pela Talismã fracassa e é assumida pela Mythos, com o título Holy Avenger Reload. A revista Animation Invaders (antes chamada Anime Invaders), publica o encarte "Fanzine" - nelas são publicadas histórias do tipo one-shot, de leitores e veteranos, dentre esses estavam Michel Borges (colaborador de Combo Rangers e criador da webcomic EGL Saga, criada em 2002/2003 para um site sobre games de RPG japoneses ) com Anwar, criada em 2004 para ser publicada pela editora dinamarquesa Cool Comics, o Estúdio Sora, formado por Williams Walber (mais tarde conhecido como Will Walbr), que também ilustrou uma edição independente de Tristão do roteirista Estevão Ribeiro) e Alyne Leonel, as histórias Aferaos e Renji foram publicadas na revista, mas também foram publicadas em fanzines e e-book para download. Will também publicou a webcomics Madenka no site mangaXtreme.net, escrita e desenhada por ele com cores de Alyne Leonel. Fonte: Anime > Do 58 - Mural do Leitor, em Madenka, há o uso de elementos do folclore brasileiro, aparecendo uma visão diferente do Saci Pererê.
Marcelo Cassaro e o restante do Trio Tormenta saem da Trama (agora chamada de Talismã) - em seus lugares entra a equipe do site RedeRPG. A Mythos republica Holy Avenger, e lança a revista RPGMaster - a revista traz um preview de Dungeons Crawler 2, porém, a nova série não é publicada. Pela editora Manticora (e a partir da quarta edição, pela Escala), o trio inicia a publicação de Dragon Slayer - nela é seriada outra história em Tormenta, Dbride, escrita por Cassaro e desenhada por Awano. A história foi encadernada pela Jambô. O site Anime Pró lança Ação Total, uma sessão do site dedicada a webcomics. Nelas, Alexandre Lancaster publica novamente Expresso!, porém, o projeto não dura muito tempo. A editora Bentivegna lança a inusitada revista Folck Mangá, com apenas pelo menos três edições, produzida por Celso Zonatto, de acordo com Luigi Rocco, Zonatto é autor de Mendigo, publicada no Eletropaulo Jornal. Um outro trabalho de Zonatto no estilo mangá foi na revista Toinzinho, revista kardecista de distribuição gratuita da Lake (Livraria Filantrópica Allan Kardec Editora), na revista, os créditos vão para Celso Zonatto e Studio Luce & Magia.
ZN Editora lança Endhers, escrita por Cesar Góis e ilustrada por Diogo Saito. O site e a revista Ohayo! publicam yonkomas de Liza e Tarugo, mascotes do evento Fanzine Expo (evento de fanzines do Anime Dreams), criadas por Fabrizio Yamai coordenador do Fanzine Expo e professor da escola AreaE, as tiras foram criadas em 2003.
A Panini lança o manhua O Tigre e o Dragão de Andy Seto, apesar do título, não é baseado no filme de Ang Lee, assim como o filme, a HQ foi inspirada na mesma série de livros, a editora também publica Batman: Hong Kong, escrita por Doug Moench (conhecido por roteirizar o Mestre do Kung Fu da Marvel) e o artista de Hong Kong, Tony Wong (que assim como Ma Wing-shing, apresenta forte influência de Ryoichi Ikegami, artista de Criyng Freeman, escrita por Kazuo Koike).
A Kanetsu Press publica a mini-série em três edições "Ethora - O Reino do Esquecimento", ilustrada por Érica Awano, nesse mesmo, participa do álbum O Menino Maluquinho 25 anos.
No mesmo ano, a revista Dragon Slayer publica uma história de Mercenário$ (Dragon Slayer #8) e de Ethora (Dragon Slayer #10), Beth Kodama se torna editora de linha de mangás da Panini Comics.
É lançado o DVD de Dogmons!, animação criada por Levi Luz, também parecida com Digmon, no DVD havia uma revista em estilo mangá encartada.
A Editora Gol lança Patre Primordium de Ana Recalde (roteiro) e Fred Hildebrand (desenhos), posteriormente teve mais 3 eidções publicadas pelo coletivo independente Quarto Mundo (que atuou entre 2007 e 2012).
Raffaela Ryon recebe menção honrosa no terceiro International Manga Award por Pequena Loja dos Horrores (argumento de Emília Akemi e Giselle Quarterone), roteiro de Harriot Junior), publicado no ano anterior na revista independente Tokyoaki publicada pelo Estúdio Vermis. Fontes: Entrevista – Rafaella Ryon e Lançamento: TokyoAki #0
A revista durou 3 edições. Surge a webomics Ledd, de JM Trevisan (roteiro) e Lobo Borges (desenhos). A HQ também é ambientada em Tormenta, e tem versões encadernadas publicadas pela Jambô. A LevelUp! Games do Brasil anuncia a publicação da revista "Level Up! em quadrinhos", pela Edicase. A revista traz quadrinhos de títulos licenciados pela Levelup! "Grand Chase, Combat Arms, MapleStory, Allods Online, Ragnarök, DOFUS e Lunia e produzidas pelo Onigiri Studio de Fabrizio Yamai. O jogo coreano Ragnarök chegou a ter um anime exibido pelo Cartoon Network, em 2006, e um manhwa (nome dado aos quadrinhos da Coréia do Sul) publicado pela Conrad Editora entre 2004 e 2005. A editora Nemo, um selo do Grupo Autêntica, lança a Coleção Shakespeare em Quadrinhos, a primeira edição traz uma adaptação de Romeu e Julieta, roteirizada por Marcela Godoy e arte de Roberta Pares.
A editora Betânia lança J5, mangá cristão do pastor Igor Cicarini, que chegou a publicar na revista Tsunami e prestou serviços pra Marvel Comics.
O Sebrae e o PRONATEC publicam Kata Negócio, uma cartilha em formato de quadrinhos, escrita escrita por Amanda Daher, arte de Fabio Shin, Francis Viveirors, Patricia Hikari Tanaka e Daniela Follador com arte-final de Daniela Follador, Álvaro Costa e Vinicius Oliveira.
A HQM publica novos títulos: Vidas Imperfeitas, de Mariana Cagnin (inicialmente publicada em fanzines) e Salvation . A JBC anuncia os vencedores do BMA: Starmind – de Daniel Guimarães Assunção Bretas Ferreira e Ricardo Yoshio Okama Tokumoto; Entre monstros e deuses – de Pedro Leonelli e Dharílya Sales Rodrigues; Fábula – de Ivys Danillo Jayme Portela e Breno Fonseca; Quack de Kaji Pato; Crishno: O Escolhido – de Francis Angelo Sbalqueiro Ortolan e Lielson Zeni, o especial foi lançado com o nome de Henshin Mangá (nome de uma extinta revista informativa da editora e que atualmente existe como um site de notícias, tal qual a Herói, Sci-Fi News e Wizmania), a editora também anuncia um selo Ink Comics, criado para abrigar publicações especiais, incluindo títulos nacionais. HQM lança Salvation de Andre Araujyo.
Douglas MCT, ex-roteirista da Maurício de Sousa Produções torna-se editora da Neo Tokyo a partir da edição 97, nessa fase é publicada tira "Bab & Gag", de Wal Souza.
A revista Anime > Do passa a publica a tira dos mascotes da revista: Shiono e Shyuri, uma dupla de yokais que passam a viver no mundo dos humanos, os desenhos ficam a cargo de Raquel Sumeragi, que já ilustrou os personagens na sessão de cartas da revista. Ana Carolina Pereira lança o livro "Além dos Olhos Grandes", apoiado pelo Banco do Brasil, Lei de Incentivo à Cultura, Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura de Curitiba, através do Edital Mecenato Subsidiado. o livro é todo em formato de histórias em quadrinhos, roteirizado por Ana Carolina, o livro se divide em três partes: Parte I: História do Mangá, ilustrada por Maxwell Alves, Parte II: Características do Mangá, ilustrada por Juliano Henrique e Parte III: Mangá no Brasil, ilustrada por Cristiano Procopio, o livro se baseia no no Trabalho de Conclusão de Curso apresentado em 2009 para o curso de Tecnologia em Artes Gráficas da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR (antigo CEFET). O site da Jambô Editora passa a publicar Ledd (anteriormente no Portal Genkidama), 20 Deuses (que ficou incompleto com o fim da revista Dragon Slayer) e Khalifor de JM Trevisan e arte de Ricardo Mango. Douglas MCT lança a webcomics Dez Desejos, desenhada por Rafael Françoi e hospedada no site Outros Quadrinhos, a história é ambientada no mesmo cenário de Necrópolis, série de livros escrita pelo próprio Douglas, pela Newpop, o Studio Seasons lança no Anime Friends, Helena, baseada no romance homônimo de Machado de Assis, a obra foi indicada ao HQMix de 2015. Mozart Couto lança de forma independente, um especial de 100 páginas de "Os Guerreiros de Ha-Kan", publica também Samurai, desenhada com a técnica do sumi-ê.
Meu Filme da Paula Pimenta, ilustrada por Valdo Alves.
pôster de divulgação do portal, arte de Fabio Lino |
A Nemo lança Fazendo Meu Filme em Quadrinhos, novamente ilustrado por Valdo Alves. O Studio Seasons publica Os 50 Avistamentos do Grande Fofinho, originalmente uma webcomics.
A editora 100% Cristão lança Eclesiástico, roteirizado por Richard Guerra, com desenhos de Igor Cicarini.
A Newpop lança Hansel & Gretel de Douglas MCT (roteiro) e Rafi de Souza (desenhos), a HQ é uma versão steampunk de João e Maria (cujo nome original é Hansel e Gretel) e foi anunciada originalmente em 2009 com desenhos de Ulisses Perez.
A Draco publica as antologias Imaginários em Quadrinhos vol. 4 e Dracomics Shonen, além Quack 2. Em Imaginários em Quadrinhos vol. 4 há duas histórias em estilo mangá: Alma de Dragão de Luís Carlos Sousa (roteiro) e Kaléo Mendes (desenhos) e Erro de Cálculo de Marcel Inaldo (roteiro) e Max Andrade (desenhos).
Em julho de 2017, a Draco lança mais dois mangás JaPow!, com roteiro de Jun Sugiyama e desenhos de Eduardo Capelo e Divisão 5, com roteiro Rafael Santos e desenhos de Wagner Elias.
Pela editora Kimera, Nilton Simas lança uma edição especial de LunchTime com 344 páginas
Surge o serviço de assinatura Nanking, feito em parceria com o Instinto Mangaká e Estúdio Armon, alguns dos os primeiros títulos do serviço já haviam aparecido na revista digital Action Hiken como Demon Hunters de Diogo Cidades, Oxente de Rhenato Guimarães e Hooligan de Jayson Santos.
Em 2019, a Panini lança Turma da Mônica Geração 12, uma versão pré-adolescente com roteiros de Petra Leão e desenhos de Roberta Pares.
A versão digital da Animax é cancelada, dando lugar a uma nova Anime EX.
Max Andrade lança uma campanha para publicar duas coletâneas: Mute Print e Puff no Piripaf, a primeira com oito histórias mudas contempladas no concurso Silent Manga Audition e a outra com webcomics publicadas originalmente no blog de mesmo nome.
O site Omelete lança um portal de webcomics chamado Bruttal, destaque para a HQ Ba-da Bacon de Raoni Marqs.
A Editora Draco comemora 10 anos com um quinto volume de Quack e um segundo de Japow, com roteiro de Jun Sugiyama e arte de Eduardo Capelo.
A JBC anuncia o lançamento de um selo de quadrinhos digitais em 2020, JBC Start com os títulos iniciais Teerra & Windy de Cah Poszar e The Flower of Pot e Amanda Rickard.
Max Andrade e a Editora Draco lançam o financiamento de Tools Challenge - Sayonara Bye Bye com histórias escritas e desenhadas pelo próprio Max Andrade com participação de Jun Sugiyama, Eduardo Capelo, Kaji Pato, Ichirou, Rafa Santos, Eudetenis, Wagner Elias, Perobense, Felipe Dias, Heitor Amatsu, Fabiano Ferreira, João Mausson e João Eddie.
Max Andrade, Kaji Pato, Jun Sugiyama e Eduardo Capelo criam o site Noise Manga, trazendo versão online de Quack!, Tools Challenge e Japow.
Em 2014, Cassaro anunciou a sequencia de Holy Avenger: Holy Avenger – Paladina. A série é sobre a personagem surgida nas páginas da Dragão Brasil. Segundo ele, histórias estarão seriadas no meio digital e depois teriam uma versão impressa. A HQ, também desenhada por Érica Awano, é lançada em dezembro de 2019 pela Jambô durante a Comic Con Experience, dessa vez sem versão digital. No mesmo evento, é apresentado um teaser de uma animação de Holy Avenger pelo estúdio Eleven Dragons Entertainment.
O Estúdio Armon lança no Catarse a campanha de HarmoniHQ, com as HQs BRAkuman de Raphael Munhoz e Fábio Gesse, CNC de Waldenis Lopes, Dreams de Pammella Marins, Epístola de Gabriel Silva e Gabriel Nunes, Inclinação para o Mal de Erix Oliver, Lucky Guy de Giovanni Kawano, Maximillian Sheldon de Lucas Gesse e Fábio Gesse, Penúria de Andressa Gohan e Sociedade Zumbi de Jayson Santos.
Em janeiro de 2020, a JBC lança Henshin no formato digital com Henshin Mangá Blue e Henshin Mangá Red, trazendo escolhidos no concurso Brazil Mangá Awards
Henshin Manga Blue traz as histórias Agência 93, de Kaikidan e Alex Sevla, URUBUMAN de Gilton Ferreira, Estupefato Maldini de Lucas Gesse, Caramuru de Lenine Moreno, e Cup Cake Cup de Gabriel Junji Ito!. Henshin Mangá Red com as histórias Planaltin Powers de Owlopes, Marcas de Perobense e Mei Linwau, O Cotidiano de Sensei de Lucas Ferreira Santos e Olá, Sou Soro Positivo, de Cristiano Gonçalves Gomes.
A JBC publica O Regresso de Jaspion, com roteiro de Fabio Yabu, desenhos de Michel Borges. Max Andrade lança o financiamento coletivo de Juquinha - O Solitário Acidente da Matéria.
Em Hora de Brincar Kids n.4, uma revista de atividades da Editora Minuano foi publicada a HQ Os Jovens Cavaleiros, uma história de fantasia medieval fortemente influenciada por Cavaleiros do Zodíaco e as lendas do Rei Arthur por João Zola (roteiro), Augusto Garcia (desenhos) e Vitor Cavalino e Miguel Marques (colaboração).
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Anúncio publicado nas revistas da Edrel, cortesia de Luigi Rocco |
De acordo com Franco de Rosa, Claudio Seto afirma ter publicado duas tiras inspiradas em shoujo mangá: Lagrimas do Céu (anteriormente publicada pela Edrel) e Cinderela do Paraná, ambas publicadas no jornal O Estado do Paraná. De acordo com Franco, a Chapeuzinho Vermelho do Espaço também teria sido publicada no mesmo periódico.
Entrevista de Claudio Seto a Gian Danton
Segundo ele, seu traço deriva do trabalho americano Syd Shores e dos quadrinhos de faroeste. Shimamoto foi o primeiro desenhista do herói Capitão 7 em 1959, o herói é um misto de Superman e Flash Gordon de Alex Raymond, segundo ele, Jayme Cortez, diretor da Editora Continental o pediu que copiasse o traço do Raymond, Shimamoto fez o que Cortez pediu, mas dizia que na época não gostava de Raymond, mas sim de Hal Foster (Tarzan, Príncipe Valente) e José Luis Salinas. Segundo ele, Lobo Solitário, de Kazuo Koike e Goseki Kojima e uma obra-prima, o quadrinista aceita se associado com o gekigá e é favorável a influencia do melhor que estilo japonês possa oferecer, tal qual ocorreu com os estilos norte-americanos e europeus. Por ter trabalhado na Grafipar, Shimamoto é normalmente confundido como um dos artistas da Edrel. Ele cita os também os filmes de Akira Kurosawa Fonte: Fanzine QI 146 (julho/agosto de 2017)
Trechos de entrevistas de Júlio Shimamoto e Claudio Seto
Na infância,quais os personagens de HQ que você mais gostava? Quais os artistas que mais te influenciaram? Super-heróis e cowboys (este último, por eu ser caipira do interiorzão de São Paulo ,próximo ao Mato Grosso.E eu adorava cavalgar.Eu era fissurado nos dinâmicos traços de Syd Shores. Ele desenhou Capitão América nos anos 40 e os cowboys Bill Dinamite e Cavaleiro Negro, nos anos 50.A dinâmica dos meus traços têm DNA do estilo de Syd.
O primeiro contato com quadrinhos foi através da tira Mutt & Jeff, na época, publicada no jornal O Estado de S. Paulo. Certo dia, junto com os jornais que seu pai pegava na comarca mais próxima, todos os fins de semana, vieram três revistas em quadrinhos "com cheirinho agradável de impressão", admite o criador. As três eram da Marvel, uma com o Capitão América e seu parceiro Buck lutando contra soldados nazistas; outra com o Tocha Humana e seu companheiro Centelha jogando bolas de fogo sobre alguns gangsteres; e a última com o Príncipe Namor brigando contra os japoneses. Obviamente, Shimamoto não gostou desta, e resolver criar sua própria revista. Usava papel de embrulho e partes brancas de jornais para criar histórias de soldados japoneses derrubando os americanos. Por três anos, essa foi sua principal forma de diversão. Quando não tinha papel, desenhava em chão de terra, com pedaços de gravetos. Em 1947, ganhou dois almanaques de 300 páginas (O Tico-Tico e Globo Juvenil), enviados por uma prima de Borborema. Isso ajudou a aumentar ainda mais sua paixão pelos quadrinhos. Na escola, acabou conhecendo dois amigos (também nisseis), que eram colecionadores de revistas. Acabou pegando mais de 100 emprestadas e, pela primeira vez, pôde se deliciar com várias histórias. No ano de 1949, voltou para Borborema e foi morar na casa de sua prima. Lá, tinha mais contato com revistas, o que acabou afetando seu desempenho na escola. Sabendo disso, seu pai juntou todas as publicações e as queimou no quintal. Mas isso não diminuiria seu amor pela arte.
Entrevista ao site Universo HQ
Entre 1964 e os anos 80/90 trabalhei intensivamente com publicidade, com algumas incursões no mundo dos quadrinhos para ler gibis autorais como Metal Hurlant, Heavy Metal, Animal, El Vibora, Skorpio. Praticamente não participei do boom dos mangás. Li “Lobo Solitário”, “Kamui” e “Vagabond”, mas esses eram gekigá (estilo dramático).
Entrevista a Ademir Luiz
Teve influência de algum artista conhecido? Qual? Claro, de centenas de artistas americanos: Austin Briggs, Andrew Loomis, Frank Frazzeta, Bob Peak, John Whitcomb, etc
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Quem mais influenciou você e te mostrou o caminho das HQs? Vários americanos, Syd Shores, Harold Foster, Alex Toth, Joe Kubert, e os argentinos José Luís Salinas, Alberto Breccia e .José Muñoz.
Entrevista a André Carim no Fanzine Ilustrado n. 2 - Múltiplo
Li muito super-herói e faroeste na infância, até os 11 anos de idade. Depois dessa idade, devido notas escolares baixas, papai rasgava e os queimava no quintal. Dessa idade em diante, até os 13 e 14, fui obrigado a ler jornal, livros juvenis da Editora Melhoramentos, Monteiro Lobato, Karl May, revistas Seleções, Coletânea e Eu Sei Tudo – eram as “Super Interessante” e “Galileu” daqueles anos 50. Detalhe: de quadrinhos, só “Epopéia” da Ed. Ebal estava liberado. Aos 15, já trabalhando, comecei comprar e ler compulsivamente pulp fictions ou pocket books, gêneros phantasy e noir de Ellery Queen, Mickey Spillane, Raymond Chandler, Howard Hunt, revistas policiais Emoção e Contos de Mistério da Ed. La Selva. Aos 17, estreando como desenhista de HQs de terror, li contos góticos de Allan Poe, Hoffmann, Walpole, Hawthorne, para aprender a estrutura narrativa desse gênero. Entre 1964 e os anos 80/90 trabalhei intensivamente com publicidade, com algumas incursões no mundo dos quadrinhos para ler gibis autorais como Métal hurlant, Heavy Metal, Animal, El Vibora, Skorpio. Praticamente não participei do boom dos mangás. Li “Lobo Solitário”, “Kamui” e “Vagabond”, mas esses eram gekigá (estilo dramático).
Entrevista à Ademir Luiz. Jornal Opção
E a série Vagabond, atualmente publicado pela Conrad, (re)contando graficamente a história de Musashi?
É a mesma coisa, agradou americano, agrada brasileiros. Os desenhos dos quadrinhos de Musashi são muito bonitos. Só não me agrada o nome, por que “Vagabond”? Não tem nada a ver. Devia chamar-se Musashi. Sabe que desde o tempo em que eu produzia a revista O Samurai, nos anos 70, tinha vontade de desenhar a história de Musashi. Cheguei a começar várias vezes, mas nunca dei continuidade porque a história dele é muito comprida e não cabia num só gibi. Se eu soubesse que ia fazer tanto sucesso 30 anos depois, teria feito mesmo com muito sacrifício. Cheguei a fazer um estudo minucioso sobre o ponto de vista do horóscopo oriental, já durante toda sua vida ele, Musashi, mostrou-se tentando dominar os cinco elementos da natureza. Tanto que sua obra final é Gorin no Sho (O Livro dos Cinco Elos). Sobre esse ângulo é interessante o duelo com Sasaki Kojirô, que como ele, era do signo de Macaco. Musashi era do elemento Madeira e Kojiro do elemento Água. Como Kojirô era melhor espadachim que ele, sua estratégia foi a de privar seu adversário do uso da força dos elementos. Por isso chegou de barco ao duelo, e não permitiu que Kojiro corresse para a água (seu elemento). Kojirô era mestre do Fussui (Feng Shui, em chinês), ou seja Vento e Água, ele treinava seu estilo deixando a ponta da espada dentro da água do rio e cortando andorinhas em pleno vôo (elemento vento). Uma vez que Musashi desembarcou do mar isolando-o da água, e com cabelos amarrados de modo estranho, que dava impressão errada da direção do vento, de certa maneira desnorteou Kojirô, o melhor espadachim da época no Japão. Eliminado esses dois elementos, Musashi desembarcou a tarde, deixando o sol (elemento fogo) a suas costas. E venceu a luta porque usou o remo como espada. O remo é do elemento Madeira que é do seu signo de nascimento. Enfim, dos cinco elementos só restou o metal (espada) para Kojiro. Também todos seus duelos tiveram horário e data que favoreciam seu signo (Macaco) em detrimento de seus adversários. Esse tipo de raciocínio, passa quase sempre desapercebido quando no Ocidente traduzem as histórias japonesas.
Entrevista de Claudio Seto à José Carlos Neves
Recentemente, fiz uma nova entrevista com Shimamoto.
Em 2013, a Shambhala Publications publicou uma adaptação roteirizada pelo escocês Sean Michael Wilson e arte da japonesa Akiko Shimojima, o mangá foi publicado no Japão pela Kodansha.
Segundo Marcelo Del Greco, aeditora JBC iria publicar uma revista dedicada ao Ultraman editada por ele, nela viria uma HQ do Ultraman Tiga escrita por Alexandre Nagado, com desenhos de Alvaro Omine e cores de Salvatore Aiala, curiosamernte, um tutotial de cores de Aiala usando a HQ foi publicada Desenhe Públique Mangá número 3, Editora Escala, 2000.
Nem todas adaptações eram em estilo mangá, é o caso de O Filho das Selvas, uma adaptação de Tarzan.
Embora admirasse, Musashi, Claudio Seto achou que não deveria adaptar sua história, a editora Conrad publicou um mangá sobre o samurai: Vagabond de Takehiko Inoue, Shotaro Ishimori também fez uma adaptação. Em 2012, novamente pela Shambhala, Sean Michael Wilson adaptou O Livro dos Cinco Anéis, livro de autoria de Myamoto Musashi, ilustrado por Chie Kutsuwada, mangaká japonesa que vive em Bristol, no Reino Unido. Em 2014, a Shambhala publicou Musashi (A Graphic Novel), roteirizada por Wilson e ilustrada pelo japonês Michiru Morikawa. No Brasil, a editora Estação Liberdade publicou o romance Musashi de Eiji Yoshikawa, o livro O Samurai - A vida de Miyamoto Musashi de William Scott Wilson, uma versão de O Livro dos Cinco Anéis foi publicada pela Conrad.
Tanto Shimamoto, ilustrou o Guia de Defesa Pessoal (3 edições), publicado pela Editora Editora Escala, feito em parceria com o mestre Kioshi Okiyama, o Guia trazia ilustrações de Shimamoto sobre diversas artes marciais, assim como histórias em quadrinhos. Ao longo dos anos, Minami Keizi também produziu anuais
Musashi, encarte do fanzine QI (2008)
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A rede de cursos de idomas Fisk tem usado quadrinhos no estilo mangá nos seus livros da coleção Have Fun, algo que já existe há décadas, a IBEP usou quadrinhos produzidos por Eugênio Colonnese e Rodolfo Zalla (sócio do estúdio e editora D-Arte), a Fisk contou com quadrinhos de Sonia Uemura e Márcia Harumi Saito.
Francisco Handa é doutor em história Social na UNESP, além de História da imigração japonesa em mangá, roteirizou A estória de Ayoagi, desenhada por Yoshi Kawasaki, publicada na Animeclub #2 e A História de O'Tei, ilustrada por Shimamoto e publicada HQ - Revista do Quadrinho Brasileiro #3 e no fanzine Mangá K do Estúdio Magyluzia.
Em 2011, Edson Kohatsu e a esposa Luri Maeda (agora assinando como Luri Koh) apresentam um projeto de mangá para a revista japonesa Young Jump da Editora Shueisha.
Também em 2009, AMME Evangelizar em parceria com a organização internacional OneHope lança livretos de evangelização, dois deles com estilo mangá ilustrados pelo ilustrador e animador Leonardo Conceição.
Em 2017, Igor Cicarini lança o livro ilustrado D. Quest - As aventuras de Davi
Ainda foram premiados: Edson Kohatsu em Menção Honrosa e Fabiano Ferreira e Simone Beatriz (do Studio Seasons) em SMAC Editorial Award
Em dezembro de 2017, no Silente Manga 8, são contemplados o canal Eudetenis, Heitor Amatsu, Daniel Bretas, Kaji Pato, Walther Romualdo, Renata Rinaldi, Edson Kohatsu, Fabiano Ferreira, Gustavo Reis e Juloyola, Rasos.
Em julho de 2018, no Silente Manga 9 são contemplados João Eddie, Kaji Pato, Daniel Bretas, Heitor Amatsu,Roberto Silva, Ricardo Mango, Camile Bittencourt, Fabiano Ferreira, Rafael Machado Motta, Jefferson Lima, Juloyola, Marcel Ibaldo, Renata Rinaldi, Henru Saints, WMachado, Vinicius de Souza, Dieh Araújo, Cayyan, Ryuujin Brazil, Jose Raue, Murilo Engler, David, Pablo Dias, Wagner Elias dos Santos Araújo e Wil.
Em setembro do mesmo ano, no Silent Manga Audition Extra 3 Kumamoto são contemplados: Ichirou, Daniel Bretas, Ricardo Tokumoto (também conhecido como Ryot), Roberto F., Kaji Pato, Ricardo Mango, Heitor Amatsu, Gustavo Reis, Fabiano Ferreira, Levi Tonin de Souza e Renata Rinaldi.
Em dezembro do mesmo ano, no Silent Manga 10 são contemplados Heitor Amatus, João Eddie, Leonardo Himura e Dani Bolinho, Kaji Pato, Dersa Marques, Edson Kohatsu e Luri Maeda, Gustavo Reis, G-pen, Ricardo Mango, Wagner Elias & Cayyan Costa, Renata Rinaldi, Rafa Santos, Roberto Silver, Thisuper, Claudio Viera, arth, Rá Dantas, Marcelo Zem, WamuRu (Mauricio DNA e WMachado), Davi Sagach, Marcus Rosado e L. Robot.
Em julho de 2019, saiu o resultado do Silent Manga 11, foram contemplados: João Eddie, Lucas Marques, Priscilla Miranda, Heitor Amatsu, WMachado, Daniel Cipriano, Aryn, Juliana Loyola, José Raue e uma surpresa, o veterano Rogério Hanata.
Entre os juízes estão os veteranos Tetsuo Hara (da franquia Hokuto no Ken) e Tsukasa Hojo (City Hunter).
Em 2020, a Midori Editora de Portugal publica Tropicária de Edson Masakiro (mangá independente publicado na revista Action Hiken) e Spectrus - Paralisia do sono de Thiago Spyked
Franco de Rosa. "Minami Keizi e as sinuosas trilhas do mangá brasileiro". Neo Tokyo #119, Agosto/setembro de 2017, Editora Escala
Ariadne Pimenta. "Mangá X, quando o mangá brasileiro teve mais espaço para publicar. Neo Tokyo #119, Agosto/setembro de 2017, Editora Escala
Os quadrinhos de horror de Cláudio Seto nas capas da Tribuna do Paraná
Julio Shimamoto - Uma vida em quadrinhos
Momento nostalgia: Revista Olha a Frente! #1 (1996)
Linhas Tortas - As origens da editora
Lançamentos da Editora Linhas Tortas
Editora Linhas Tortas - Quadrinhos
Outras Revistas Que Fiz - Parte 1 - Quem é Quem Games
Claudio Seto no blog Maximum Cosmo
A grande lista de mangás nacionais cancelados!
Comentários
Eu tenho o Robô Gigante do Portela, não curti muito a história, mas queria ler o restante da saga. Só ficou nesse numero? E eu tive Skorpion e gostei muito da história, tanto que até hoje uso parte de sua historia e personagem como base para aventuras de rpg cyberpunk.
Tenho a primeira edição aqui, estavam previstos 3 números, mas não sei que fim levou essa mini.
Eu fiz scan da capa da mini "O Reino do Esquecimento" perai, vou pegar no Photobucket.
http://i251.photobucket.com/albums/gg313/fabiano_alves76/Capas/EthoraRdE01_zpse3febaf2.jpg
Vou pegar a capa dele e posto aqui.
http://bernardohq.blogspot.com.br/2013/01/corsario-azul.html
http://eniosilvap.blogspot.com.br/2009/12/banzai-arrebenta-mais-uma-vez-em.html
http://www.acesso343.com.br/2009/02/enio-silva-fala-sobre-seu-trabalho-na.html
http://www.portalcostanorte.com/o-desenhista-parnaibano-que-teima-em-querer-alcancar-as-estrelas/
flw
Quando seu livro estiver pronto, divulgue aqui mesmo, tenho uma lista de livros aqui no blog